Resumen
En este artículo, analizamos la apropiación y los usos del pensamiento de Antonio Gramsci sobre la educación, para comprender cómo los estudiantes graduados han interpretado el pensamiento del autor y su actualidad para comprender la educación contemporánea. Es una investigación documental y bibliográfica, con análisis de nueve tesis y disertaciones, de un conjunto de 32 obras que indicaron a Gramsci como referencia teórica en el resumen. Los 32 trabajos fueron recopilados de una base de datos con 1.283 tesis y disertaciones sobre política educativa, producidas en programas de posgrado en Educación de 2000 a 2010, que obtuvieron cinco, seis y siete en la evaluación trienal de la Coordinación de Mejoramiento Personal de educación superior (Capes), cerrado en 2010. Llegamos a la conclusión de que las ideas gramscianas sobre la escuela y la educación fueron referencias importantes para los autores de tesis y disertaciones para analizar las políticas educativas y la escuela en una perspectiva crítica, delimitando las reflexiones educativas actuales de la escuela. autor. También señalamos que el pensamiento gramsciano ha impulsado una reflexión más amplia y profunda sobre la educación, junto con la forma de producción material y cultural en una sociedad dividida en clases y con marcada desigualdad social.
Citas
Andrade, F. A. (2003). O Estado e a formação do “cidadão-trabalhador”: educação, cidadania e trabalho no Brasil hoje. Tese de Doutorado, Universidade de São Paulo, São Paulo.
Broccoli, A. (1979). Antonio Gramsci y la educación como hegemonía. México: Nueva Imagem.
Camini, I. (2009). Escola itinerante dos acampamentos do MST: um contraponto à escola capitalista? Tese de Doutorado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.
Cardoso, E. M. S. (2006). Formação continuada de professores: uma repercussão na prática pedagógica? Dissertação de Mestrado, Universidade Federal Fluminense, Niterói.
Dias, E. F. (1996). Sobre a leitura dos textos gramscianos. In E. F. Dias, L. Secco, O. Coggiola, R. Massari, & R. Braga (Orgs.), O outro Gramsci (pp. 105-122). São Paulo: Xamã.
Gomes, J. M. (2017). A apropriação de Gramsci na pesquisa em educação no Brasil (1976-2012). Tese de Doutorado, Educação da Universidade Federal de São Carlos, São Carlos.
Gramsci, A. (2002). Cadernos do cárcere: literatura, folclore, gramática (Vol. 6). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
Gramsci, A. (2005). Cartas do cárcere: 1926-1930 (Vol. 1). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
Gramsci, A. (2005). Cartas do cárcere: 1931-1937 (Vol. 2). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
Gramsci, A. (2007). Cadernos do cárcere: temas de cultura, ação católica, americanismo e fordismo (Vol. 4, 2 ed.). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
Gramsci, A. (2011a). Cadernos do cárcere: os intelectuais, o princípio educativo, jornalismo (Vol. 2, 6 ed.). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
Gramsci, A. (2011b). Cadernos do cárcere: o Risorgimento, notas sobre a história da Itália (Vol. 5, 2 ed.). Edição Carlos Nelson Coutinho. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
Gramsci, A. (2012). Cadernos do cárcere: Maquiavel, notas sobre o Estado e política (Vol. 3, 5 ed.). Edição Carlos Nelson Coutinho. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
Gramsci, A. (2013). Cadernos do cárcere: introdução ao estudo da Filosofia, a filosofia de Benedetto Croce (Vol. 1, 6 ed.). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
Gramsci, A. (2014). Quaderni del carcere. Torino: Einaudi.
Horta, J. S. B. (2008). A educação na Itália fascista: as reformas Gentile (1922-1923). Revista História da Educação, 12(24), 179-223. Recuperado de https://seer.ufrgs.br/asphe/article/view/29249
Lüdke, M., & André, M. E. D. A. (1986). Pesquisa em Educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU.
Magalhães, L. K. C. (2008). Formação e trabalho docente: os sentidos atribuídos às tecnologias da informação e da comunicação. Tese de Doutorado, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.
Marx, K. (1999). O capital: crítica da economia política: livro 1: o processo de produção do capital (Vol. 1, 17a ed.). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
Nogueira, E. S. (2003). Políticas de formação de professores: a formação cindida (1995-2002). Tese de Doutorado, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.
Pires, L. L. A. (2005). A criação de universidades tecnológicas no Brasil: uma nova institucionalidade para a Educação Superior. Tese de Doutorado, Universidade Federal de Goiás, Goiânia.
Santos, C. A. (2008). A expansão da educação superior rumo à expansão do capital: interfaces com a educação a distância. Tese de Doutorado, Universidade de São Paulo, São Paulo.
Santos, N. R. C. (2006). Educação do campo e alternância: reflexões sobre uma experiência na Transamazônica/PA. Tese de Doutorado, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal.
Secco, L. (2002). Gramsci e o Brasil: recepção e difusão de suas ideias. São Paulo: Cortez. Silva, A. A., & Jacomini, M. A. (Orgs.). (2016). Pesquisa em políticas educacionais: características e tendências. Feira de Santana: UEFS.
Souza, J. B. (2004). Cursos sequenciais: a “marca social” da escola superior no Brasil. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte.
A Proposições utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.