Banner Portal
AS memórias do imemorável por uma educação contra o esquecimento e a barbárie
REMOTO

Palavras-chave

Memórias
Totalitarismo
Violências de gênero

Como Citar

FERREIRA, Marcelo Santana; SALGADO, Raquel Gonçalves. AS memórias do imemorável por uma educação contra o esquecimento e a barbárie. Pro-Posições, Campinas, SP, v. 31, p. e20190093, 2020. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/proposic/article/view/8664296. Acesso em: 19 abr. 2024.

Resumo

Este artigo tem como foco as memórias como aparecimento social e resistência ao apagamento e ao sufocamento do luto compulsórios. As análises voltam-se para narrativas que, reservadas as suas diferenças e singularidades, trazem vidas e histórias cujas barbáries, ao aparecerem na vida política do presente, emergem como modos de escavar a história e a vida em sua perspectiva totalitária e desenvolvimentista. Essas narrativas são: memórias da ditadura e do exílio, que resistem ao apagamento social, trazendo à cena pública a experiência do luto; e memórias de infâncias dissidentes à heteronormatividade e marcadas por violências alinhadas a essa norma, cuja escritura faz aparecer socialmente o que não pode existir.

REMOTO

Referências

Agamben, G. (2002). Homo sacer: o poder soberano e a vida nua. Belo Horizonte: Editora UFMG.

Arena, N. A. B. (2017). Carta abierta. In J. M. Burgos & E. Theumer (Orgs.),Mariconcitos:feminidades de niños, placeres de infancia (pp. 245-256). Córdoba: Edición de los autores.

Benjamin, W. (1985). Obras escolhidas1: magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura (2aed.). São Paulo: Brasiliense.

Benjamin, W. (2011). Origem do drama trágico alemão.Belo Horizonte: Autêntica Editora.

Bolaño, R. (2009). Amuleto.São Paulo: Companhia das Letras.Burgos, J. M., & Theumer, E. (Orgs.). Mariconcitos: feminidades de niños, placeres de infancia.Córdoba: Edición de los autores.

Burman, E. (2015). Limits of deconstruction, deconstructing limits. Feminism & Psychology, 25(3), 408-422.doi:10.1177/0959353515582274

Butler, J. (2015). Cuerpos que importan: sobre los límites materiales y discursivos del “sexo” (2aed.). Buenos Aires: Paidós.

Butler, J. (2016a). Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade (10aed.). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

Butler, J. (2016b). Quadros de guerra: quando a vida é passível de luto? (2aed.). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.Butler, J. (2018). Corpos em aliança e a política das ruas: notas para uma teoria performativa de assembleia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

Feijo, P. (2017). O nome dela é Pedro e ela é um monstro. In J. M. Burgos & E. Theumer (Orgs.). Mariconcitos:feminidades de niños, placeres de infancia (pp. 193-201).Córdoba: Edición de los autores.

Fuks, J. (2015). A resistência.São Paulo: Companhia das Letras.Fuks, J. (2016, 25 de novembro). “O Brasil é incapaz de refletir sobre o seu passado”, diz Julián Fuks.Entrevista porPaula Pires.Revista Cult. Recuperado dehttps://revistacult.uol.com.br/home/o-brasil-e-incapaz-de-refletir-sobre-seu-passado-diz-julian-fuks/

Gagnebin, J. M. (2009). Lembrar escrever esquecer (2.ed.). São Paulo: Editora 34.

Gagnebin, J. M. (2018). Walter Benjamin: os cacos da história. São Paulo: n-1 edições.

Haraway, D. (2016). Manifesto ciborgue: ciência, tecnologia e feminismo-socialista. In T. Tadeu (Org.),Antropologia do ciborgue: as vertigens do pós-humano (2a ed., pp. 33-118). Belo Horizonte: Autêntica.

Mbembe, A. (2018). Necropolítica: biopoder, soberania, estado de exceção, política da morte. São Paulo: n-1 edições.

Pelbart, P. P. (2011). Vida capital: ensaios de biopolítica. São Paulo: Iluminuras.Piglia, R. (2017). O último leitor. São Paulo: Companhia das Letras.

Stengers, I. (2017). Reativar o animismo. Caderno de Leituras, (62), 1-15. Recuperado de: https://chaodafeira.com/wp-content/uploads/2017/05/caderno-62-reativar-ok.pd

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2020 Pró-Posições

Downloads

Não há dados estatísticos.