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Os artefatos arqueológicos podem jogar?
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Palavras-chave

Arqueologia pós-processual
Archaeogaming
Cibercultura
Ciberarqueologia
O Último Banquete em Herculano

Como Citar

DALTRO DE VIVEIROS PINA, Amanda. Os artefatos arqueológicos podem jogar? o estudo da materialidade no contexto ciberarqueológico. Revista Arqueologia Pública, Campinas, SP, v. 13, n. 2, p. 97–123, 2019. DOI: 10.20396/rap.v13i2.8657333. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rap/article/view/8657333. Acesso em: 13 dez. 2024.

Resumo

Destaca a utilização de elementos arqueológicos no campo digital e a influência dos jogos eletrônicos no tocante à teoria arqueológica. Analisa os estudos acerca da cultura material em espaços imateriais, elucidando o que seriam os pixels e de que forma eles estão inseridos na vida humana e, por conseguinte, na Arqueologia. Tem por objetivo compreender as variadas formas que o patrimônio arqueológico se apresenta em contextos palpáveis e não palpáveis. O estudo de caso pauta-se em um jogo arqueológico desenvolvido pelo Laboratório de Arqueologia Romana Provincial da Universidade de São Paulo intitulado “O Último Banquete em Herculano”. Finaliza com uma reflexão sobre a aplicação da teoria ciberarqueológica no contexto do jogo arqueológico apresentado como estudo de caso.

https://doi.org/10.20396/rap.v13i2.8657333
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Referências

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