Subjetividade e transcendência no último “O crepúsculo do entardecer”
DOI:
https://doi.org/10.20396/remate.v42i1.8670115Palavras-chave:
Charles Baudelaire, Subjetividade, Transcendência, Spleen de ParisResumo
Este artigo revela, por meio da análise detalhada da versão final do poema em prosa “Crépuscule du soir” de Charles Baudelaire, que a força do poema reside no fato de depender de um modelo de poesia que o reduz ao nível da mercadoria ao mesmo tempo que transcende esse mesmo modelo. “Le Crépuscule du soir” constrói uma poesia dissonante não para rejeitar inteiramente o empreendimento poético, mas para revelar nele um potencial que sempre esteve presente, mas oculto na poesia das gerações anteriores a Baudelaire.
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