Abstract
A literatura pode instruir ou educar, além de comover e deleitar, como se descreve nas preceptivas antigas, mas a sua finalidade não é o conhecimento. Isto significa não apenas que ela não tem por objetivo gerar conceitos, mas também que ela não se deixa traduzir por uma metalinguagem capaz de substituir o objeto do fazer, que permanece irredutível em sua própria operação. A literatura se dá, portanto, como ato de produção e apenas subsiste como instância de um fazer, isto é, como factividade.
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