Resumo
A partir da fortuna crítica e dos escritos de Ana C sobre tradução visamos, neste artigo, depreender alguns dos princípios que regem sua concepção do traduzir e, por meio deles, pensar sua reescrita de “Le Cygne” de Baudelaire, assim como situar esse seu trabalho no espaço da (re)tradução de Baudelaire no Brasil.
Referências
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