Resumo
Quero explorar aqui um expediente fundamental da Odisseia: o jogo em grego entre Odusseús e o verbo odússomai. Trabalhando com essa etimologia fantasiosa, mas eloquente, Homero parece nos forçar a ver em “Odisseu” um nome tão transparente quanto o de outros personagens da narrativa, e chamar nossa atenção para implicações trazidas por esse jogo, especialmente a ligação com seu desaparecimento e a cólera vinda dos deuses.Referências
CLAY, J. The wrath of Athena: gods and men in the Odyssey. Princeton: Princeton University Press, 1983.
DE JONG, I. A narratological commentary on the Odyssey. Cambridge: Cambridge University Press, 2001.
DI BENEDETTO, V. Omero: Odissea. Milano: BUR, 2010.
DIMOCK, G. The unity of the Odyssey. Amherst: The University of Massachusetts Press, 1989.
MERRY, W.; RIDDELL, J. Homer’s Odyssey. V. 1 (Books I-XII). Oxford: The Clarendon Press, 1876.
MONRO, D. Homer’s Odyssey. V. 2. (Books XIII-XXIV). Oxford: The Clarendon Press, 1901.
PERADOTTO, J. Man in the middle voice: name and narration in the Odyssey. Princeton: Princeton University Press, 1990.
SEGAL, C. Singers, heroes, and gods in the Odyssey. Ithaca: Cornell University Press, 1994.
STANFORD, W. The Odyssey of Homer. 2 v. London: St. Martin Press, 1947.
STANFORD, W. The Homeric etymology of the name Odysseus, Classical philology 47 (1952): 209-213.
WATHELET, P. Athéna chez Homère ou le triomphe de la déesse, Kernos 8 (1995): 167-195.
WOODHOUSE, W. The composition of Homer’s Odyssey. Oxford: The Clarendon Press, 1930.
O periódico Filosofia e Educaçãoutiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.