Banner Portal
É possível defender a ciência contra as ideologias?
PDF

Palavras-chave

Objetividade
Verdade
Ideologias
Valores científicos

Como Citar

HÜMMELGEN, Bruno. É possível defender a ciência contra as ideologias?. Filosofia e Educação, Campinas, SP, v. 13, n. 1, p. 2172–2196, 2021. DOI: 10.20396/rfe.v13i1.8660277. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rfe/article/view/8660277. Acesso em: 26 abr. 2024.

Resumo

Este trabalho busca identificar a possibilidade de existir uma ciência objetiva, livre de ideologias, no sentido comumente atribuído às ciências físicas. As ideologias podem ser utilizadas, primordialmente, de duas formas distintas: reforçar os interesses ou crenças individuais; ou confrontar as suposições ideológicas contrárias. Assim, mesmo que um campo da ciência possa ser construído sobre ideologias ou suposições teóricas enviesadas, os testes rigorosos pelos quais as teorias são submetidas aproximam as teorias da verdade e podem levar à rejeição daquelas contrárias as evidências disponíveis. A verdade mostra-se como um valor imprescindível, mas não o único, para a prática da ciência.

https://doi.org/10.20396/rfe.v13i1.8660277
PDF

Referências

CUNHA, Ivan F. Utopias and Forms of Life: Carnap’s Bauhaus Conferences. Natal: Princípios Revista de Filosofia, v. 24, n. 45 Set.-Dez. 2017, p. 121-148.

FEYERABEND, Paul K. Against method. 3rd ed. London: Verso, 1993.

FEYERABEND, Paul K. How to Defend Society Against Science. Phylosophy Society at Sussex University: November, 1984.

FEYERABEND, Paul K Farewell to reason. London: Verso, 1987.

FRIEDMAN, Milton. The methodology of Positive Economics. In: Essays in Positive Economics. Chicago: University of Chicago Press, 1966. p. 3-16, 30-43.

HAACK, Susan. Neither Sacred Nor a Confidence Trick: the Critical Common-Sensist Manifesto. In: HAACK, Susan. Defending Science – Within Reason: between scientism and cynicism. New York: Prometheus, 2007. pp. 17-30.

HAACK, Susan. The Long Arm of Common Sense: Instead of a Theory of Scientific Method. In: HAACK, Susan. Defending Science – Within Reason: between scientism and cynicism. New York: Prometheus, 2007. pp. 93-121.

HANDS, D. Wade. Popper and Lakatos in economic methodology. In: MAKI, Uskali; GUSTAFSSON, Bo; KNUDSEN, Christian. Rationality, institutions and economic methodology. London: Routledge, 1993. p. 61-75.

HESSEN, Boris. The social and economic roots of Newton’s Principia. In: FREUDENTHAl, G; MCLAUGHLIN, P. Boston Studies of Philosophy of Science. Springer, 2009.

KOERTGE, Noretta. Ideology, Science and a Free Society. In: MUNEVAR, Gonzalo. Beyond reason: essays on the philosophy of Paul Feyerabend. Dordrecht: Kluwer, 1991. pp. 225-242.

KUHN, Thomas S. A estrutura das revoluções científicas. 12. ed. São Paulo: Perspectiva, 2013.

MANNHEIM, Karl. Ideology and utopia. London: Routledge, 1954.

POPPER, K. R. Autobiografia intelectual. 2. ed. São Paulo: Cultrix. 1986.

POPPER, K. R. The Myth of the Framework: in defence of science and rationality. London: Routledge, 1994.

POPPER, K. R. Conhecimento objetivo: uma abordagem evolucionária. Belo Horizonte: Itatiaia, 1975.

POPPER, K. R. Lógica das ciências sociais. 3. ed. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2004.

Creative Commons License

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.

Copyright (c) 2021 Bruno Hümmelgen

Downloads

Não há dados estatísticos.