Resumo
“A ideia escandalosa de que os sentidos tem uma história, como Karl Marx uma vez observou, é um dos marcos de nossa historicidade”. Assim escreveu o eminente crítico literário americano Fredric Jameson em 1981. Nos anos que se seguiram, talvez não tenhamos passado a ler a história em termos marxistas tal como Jameson gostaria, mas o escândalo há muito já se dissipou. Pelo contrário, explorar a infinita variedade de experiências sensórias tornou-se matéria-prima da análise histórica contemporânea, assim como dos estudos culturais e das ciências sociais de forma mais ampla.
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