Banner Portal
Sociabilidades numa pequena cidade portuária do sudoeste africano (1884-1914)
PDF

Palavras-chave

Sociabilidades. Colonialismo alemão. Namíbia.

Como Citar

CORREA, Silvio Marcus de Souza. Sociabilidades numa pequena cidade portuária do sudoeste africano (1884-1914). URBANA: Revista Eletrônica do Centro Interdisciplinar de Estudos sobre a Cidade, Campinas, SP, v. 4, n. 2, p. 43–71, 2013. DOI: 10.20396/urbana.v4i2.8635099. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/urbana/article/view/8635099. Acesso em: 20 abr. 2024.

Resumo

Algumas formas de sociabilidade da Europa fin-de-siècletiveram suas similares nas colônias do além-mar. Durante o colonialismo alemão na África, a vida associativa garantiu a reprodução das sociabilidades em diferentes núcleos coloniais, principalmente cidades portuárias. Lüderitzbucht foi o primeiro porto da colônia alemã do sudoeste africano (atual Namíbia) e, por conseguinte, um dos primeiros lugares na África de emulação das sociabilidades urbanas do Segundo Império Alemão (1871-1918). A partir da análise de jornais da imprensa colonial em língua alemã, o presente artigo trata das sociabilidades numa pequena cidade portuária do sudoeste africano desde a sua incorporação ao império alemão em 1884 até a ocupação britânica em 1914.
https://doi.org/10.20396/urbana.v4i2.8635099
PDF

Referências

ADRESSBUCH für Stadt und Bezirk Lüderitzbucht (1914). Lüderitzbucht: R. Geschke.

AGULHON, Maurice. La sociabilité méridionale, confréries et associations dans la vie collective en Provence orientale à la fin du XVIIIe siècle. Aix-en-Provence: Publications des Annales de la Faculté des Lettres (Série Travaux et Mémoires, n° XXXVI), 1966.

AGULHON, Maurice. El círculo burgués. La sociabilidad en Francia, 1810-1848. Buenos Aires: Siglo Veintiuno Editores, 2009.

ARENDT, Hannah. Origens do Totalitarismo. anti-semitismo, imperialismo, totalitarismo. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.

BRESCIANI, Maria Stella. Uma viagem política pelos domínios das ficções literárias (prefácio). In: BREHPOHL, Marion. Imaginação Literária e Política. Os alemães e o imperialismo 1880/1945. Uberlândia: EDUFU, 2010.

BROCKMANN, Clara. Briefe eines deutschen Mädchens aus Südwest, Berlin: Ernst Siegfried Mittler und Sohn, 1912.

CHALINE, J.-P. Sociabilité et érudition. Les sociétés savantes en France XIXe-XXe siècles. Paris: Éditions du CTHS, 1995.

CORREA, Sílvio M. de S.. História, memória e comemorações: em torno do genocídio e do passado colonial no sudoeste africano. Revista Brasileira de História. São Paulo, v. 31, no 61, p. 85-103. 2011.

CORREA, Sílvio M. de S. Colonialismo, germanismo e ginástica no sudoeste africano. Recorde: Revista de História do Esporte, v. 5, p. 134-156, 2012.

FORSÉ, Michel. Quelques éléments sur la sociabilité (thèse de doctorat de troisième cycle en sociologie). Paris: IEP, 1980.

FRANÇOIS, Etienne. Sociabilité et société bourgeoise en France, en Allemagne et en Suisse (1750-1850). Paris: Editions Recherche sur les Civilisations (ERC), 1987.

FUMAROLI, Marc et al. Élites et sociabilité en France. Paris: Perin, 2003.

GUTTON, Jean-Pierre. La sociabilité villageoise dans l'ancienne France. Solidarités et voisinages du XVIe au XVIIIe siècle. Paris: Hachette, 1979.

HARDTWIG, Wolfgang. Strukturmerkmale und Entwicklungstendenzen des Vereinswesens in Deutschland 1789-1848. Historische Zeitschrift. Beihefte, Vol. 9, p. 11-50, 1984.

IMHOF, U.. Das gesellige Jahrhundert. Gesellschaft und Gesellschaften im Zeitalter der Aufklärung. München, 1982.

KALE, Steven D.. French Salons, High Society, and Political Sociability from the Old Regime to the Revolution of 1848. Baltimore: JHU Press, 1994.

LILTI, Antoine. Le monde des salons: sociabilité et mondanité à Paris au XVIIIe siècle. Paris: Fayard, 2005.

MAYER, Michael. Der Verein in der Spätmoderne. Eine evolutionstheoretische Analyse. Konstanz: Universität Konstanz, 2006.

NATHAUS, Klaus. Organisierte Geselligkeit. Deutsche und britische Vereine im 19. und 20. Jahrhundert. Göttingen: Vandenhoeck & Ruprecht, 2009.

PROUST, Marcel. À l’ombre de jeunes filles en fleurs. Paris: Gallimard, 1988.

SAID, Edward. Cultura e imperialismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.

VIGARELLO, Georges. Le temps du sport. In: CORBIN, Alain et al. L’avènement des loisirs, 1850-1960. Paris: Flammarion, 1995.

WASSINK, Jörg. Auf den Spuren des deutschen Völkermordes. In: Südwestafrika. München: Martin Meidenbauer Verlag, 2004.

WARMBOLD, Joachim. “Ein Stückchen neu Deutsche Erde...” Deutsche Kolonialliteratur, Aspekte ihrer Geschichte, Eigenart und Wirkung, dargestellt am Beispiel Afrikas. Frankfurt: Haag und Herchen Verlag, 1982.

WEBER, EUGEN. França Fin-de-Siècle. São Paulo: Companhia das Letras, 1988.

WESSELING, Henri. Les empires coloniaux européens 1815-1819. Paris: Gallimard, 2004.

ZELLER, Joachim. Friedrich Maharero - Ein Herero in Berlin. In: Ulrich van der Heyden; Joachim Zeller (Hrg.). Kolonialmetropole Berlin. Eine Spurensuche. Berlin, 2002.

URBANA: Revista Eletrônica do Centro Interdisciplinar de Estudos sobre a Cidade utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.

Downloads

Não há dados estatísticos.