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O espaço fabril enquanto lugar da memória
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Palavras-chave

Lugares de memória. Patrimônio industrial. Fábrica Santa Amélia.

Como Citar

DEZEN-KEMPTER, Eloisa. O espaço fabril enquanto lugar da memória. URBANA: Revista Eletrônica do Centro Interdisciplinar de Estudos sobre a Cidade, Campinas, SP, v. 3, n. 1, p. 1–17, 2011. DOI: 10.20396/urbana.v3i1.8635121. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/urbana/article/view/8635121. Acesso em: 20 abr. 2024.

Resumo

As cidades passam por uma ampla adaptação aos novos processos econômicos e tecnológicos, que tiveram um impacto profundo sobre o ambiente construído, principalmente sobre as paisagens industriais. Essas paisagens representam uma porção significativa do espaço urbano em cidades industriais, que foi consolidado ao longo do século 20 até a década de 70. A incorporação dessas estruturas industriais, como foi o caso da Fábrica Santa Amélia, ao acervo de bens culturais protegidos em caráter nacional pelo IPHAN, marca uma mudança, ainda que incipiente, no tratamento dado à construção identitária dos lugares de memória selecionados por esse órgão.
https://doi.org/10.20396/urbana.v3i1.8635121
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Referências

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