Resumo
O artigo apresenta uma reflexão sobre a cidade como possibilidade de construção subjetiva amparada pelas experiências pessoais e diversas que o ser humano enfrenta em seu convívio e nas suas interações com o meio urbano. Nos vestígios legados pelas vivências e suas memórias, o indivíduo encontra os sinais capazes de representar a cidade enquanto fenômeno que o justifica e identifica; uma forma de cartografar a cidade através de instantes imaginados (sempre simbólicos, obviamente: porque não há formas senão simbólicas) com aquilo que (d)a cidade mais nos diz. Instantes que o corpo dá forma e segura; “segura”, no sentido em que os agarra e faz deles memória e, portanto, configurações de tempo. Entendimentos a fixar instantes, desenhos, portanto.Referências
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