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Certidão de nascimento de Maceió
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Palavras-chave

Maceió e Jaraguá. Cartografia histórica. Séculos XVII a XIX. Antonio Jozeph de Lemos.

Como Citar

CAMPELLO, Maria de Fátima de Mello Barreto; FORTES, Cynthia Nunes da Rocha; FERRARE, Josemary Omena Passos. Certidão de nascimento de Maceió. URBANA: Revista Eletrônica do Centro Interdisciplinar de Estudos sobre a Cidade, Campinas, SP, v. 9, n. 2, p. 420–455, 2017. DOI: 10.20396/urbana.v9i2.8648582. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/urbana/article/view/8648582. Acesso em: 20 abr. 2024.

Resumo

Ao trazer para o centro do trabalho a Planta e explicação daz enciadaz de Iaragôa e Pajusara (cerca de 1757), há poucos anos descoberta, e atribuir a ela o estatuto de certidão de nascimento de Maceió, o que se propõe aqui é construir uma narrativa sobre o surgimento da cidade privilegiando os documentos iconográficos e extraindo deles reflexões sobre a cidade em si e sobre as práticas visuais dos cartógrafos que a desenham. O que se discute é a estruturação do povoado em dois núcleos, um no topo e outro na ribeira, a partir do confronto da planta-certidão de nascimento com outros documentos imagéticos dos séculos XVII, XVIII e XIX. Ao final, busca-se repensar a historiografia sobre esse momento de gênese e fundação de Maceió.

https://doi.org/10.20396/urbana.v9i2.8648582
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