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As margens espacializadas de Francis Alÿs
A capa, impressa em fundo branco, apresenta na parte central superior, logotipo da Revista Urbana em preto, sua designação e ISSN. Na parte inferior direita aparece o nome do dossiê Arte e Cidade, direcionado de baixo para cima com letras em caixa alta e impressos em preto. Logo abaixo do título do dossiê, aparece impresso os dados do volume publicado (v. 13, n. 3 (2019)). Como plano de fundo apresenta arte gráfica em amarelo e magenta simulando as letras A e C entrelaçadas.
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Palavras-chave

Fronteiras urbanas
Francis Alÿs
Espaço-tempo comum

Como Citar

KONRATH, Germana; REYES, Paulo Edison Belo. As margens espacializadas de Francis Alÿs. URBANA: Revista Eletrônica do Centro Interdisciplinar de Estudos sobre a Cidade, Campinas, SP, v. 11, n. 3, p. 30–57, 2020. DOI: 10.20396/urbana.v11i3.8656083. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/urbana/article/view/8656083. Acesso em: 9 dez. 2024.

Resumo

Francis Alÿs, artista belga naturalizado mexicano, tem uma poética notoriamente urbana e intimamente ligada à sua formação como arquiteto. Seus trabalhos, contudo, não são pautados pelos princípios vitruvianos de firmitas, tampouco de utilitas, e mesmo a beleza (ou venustas) de suas ações destoa dos cânones da história da arte. A trajetória de Alÿs emerge de fábulas que dão vida a rituais de desterritorialização-reterritorialização inventados pelo artista para cada cidade por que passa. Este texto propõe um diálogo entre trabalhos onde Alÿs molda o espaço-tempo comum através da participação coletiva e aportes teóricos de Jacques Rancière, Michel de Certeau e da dupla Gilles Deleuze e Félix Guattari. Interessa aqui problematizar as contribuições estéticas – e portanto políticas – de Alÿs, particularmente em situações de fronteira, tanto físicas quanto simbólicas, da cidade contemporânea.

https://doi.org/10.20396/urbana.v11i3.8656083
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Referências

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