Resumo
Este texto se debruça sobre o caso das inscrições “leia hilda”, que surgiram pixadas em muros da cidade de São Paulo no primeiro semestre de 2018. A intervenção urbana obteve repercussão, sobretudo por meio da apropriação feita pela editora Companhia das Letras em sua campanha de divulgação da Flip - Festa Literária Internacional de Paraty, que, em 2018, teve Hilda Hilst como autora homenageada. A partir de outros casos de tentativa de apropriação de trabalhos artísticos por parte de empresas, reflete-se sobre eixos que tangem arte urbana, autoria, mercado da arte e capitalismo.
Referências
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