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O pátio do colégio em São Paulo entre 1889 a 1972: agentes, tensões e representações.
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Palavras-chave

Pátio do colégio. São Paulo. Companhia de Jesus. Desecularização.

Como Citar

KUHN, João Carlos Santos; CYMBALISTA, Renato. O pátio do colégio em São Paulo entre 1889 a 1972: agentes, tensões e representações. URBANA: Revista Eletrônica do Centro Interdisciplinar de Estudos sobre a Cidade, Campinas, SP, v. 6, n. 1, p. 740–757, 2014. DOI: 10.20396/urbana.v6i1.8635323. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/urbana/article/view/8635323. Acesso em: 25 abr. 2024.

Resumo

O presente artigo tem como objetivo observar as transformações envolvendo o Pátio do Colégio em São Paulo, no período entre 1889 e 1972, a partir de uma problemática central: o giro de 180O – referente aos processos de construção, destruição e reconstrução do Pátio do Colégio – na posição pública a respeito daquele que é um dos espaços mais emblemáticos da cidade, local de seu nascimento e símbolo da espiritualidade colonial. Para isso, atenta aos agentes e grupos de interesse que incidiram sobre o Pátio do Colégio nessas nove décadas: lideranças políticas, intelectuais, imprensa e os padres da Companhia de Jesus e seus apoiadores.
https://doi.org/10.20396/urbana.v6i1.8635323
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