Abstract
The article approaches machinations between nature and city from the perspective of contemporary politics of subjetivation, which are analyzed with focus on interactions between hegemonies and resistances. It explores interactions and ruptures between hegemony and resistance through the contextualization of situations which contribute for the reflexion on urbanism from the viewpoint of landscape, politics and city affects. Such interactions unfold from three events taking place in the cities of Salvador, Recife and Rio de Janeiro: 1) Rivers´s disappearance and death ; 2) A place in the sun in urban nature: territorialities and landscape; and 3) Artisanal fishery and landscape: territorialities of memory and erasure. These events connect the meanings of "hyper-reality" (BAUDRILLARD, 1991); "fabrications" (DE CERTEAU, 2002); "machinic" (DELEUZE e GUATTARI, 2007); and "environmental justifications" (ACSELRAD, 2010), among others, taking on different configurations for urban practices related to nature. The approach from the perspective of subjetivation establishes fields of tensioned force denominated bachelor nature.
References
ACSELRAD, Henri “Ambientalização das lutas sociais - o caso do movimento por justiça ambiental”. In Estudos Avançados, vol.24, n.68, 2010
BARCELLOS, Caco. “Abusado - O Dono do Morro Santa Marta”, Rio de Janeiro: Editora Record, 2003
BAUDRILLARD, Jean “Simulacros e Simulação”, Lisboa: Editora Relógio D’agua, 1991
BAUDRILLARD, Jean"Brasil é o império das ilusões”. In Folha de São Paulo, Folha Ilustrada, 11/03/2007, disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ acessada em 01/06/2012 - entrevista concedida à Kátia Maciel
BENJAMIN, Walter. “Charles Baudelaire, um lírico no auge do capitalismo”. Obras Escolhidas III. São Paulo: Brasiliense, 1989
BENJAMIN, Walter. “Magia e Técnica, Arte e Política”. São Paulo: Brasiliense, 1985
CAMARGO, José C. G. “ECOLIMITES OU SÓCIO-LIMITES? Da “preservação ambiental” à segregação sócio-espacial”, disponível em: http://web.observatoriodasmetropoles.net/index.php?option=com_k2&view=item&id=147:ecolimites-ou-s%C3%B3cio-limites?&Itemid=165&lang=pt, acessada em 01/06/2012
DEBORD, Guy. “Comentários sobre A Sociedade do Espetáculo”. Rio De Janeiro: Contraponto, 1997
CERTEAU, Michel de. “A Invenção do Cotidiano: Artes de Fazer”, Petrópolis: Editora Vozes, 2002
DELEUZE, Gilles e GUATTARI, Félix. “Mil Platôs: Capitalismo e Esquizofrenia”, São Paulo: Editora 34, 2007
DIEGUES, Antonio Carlos Sant’Ana (Org.) “Etnoconservação: novos rumos para a conservação da Natureza”. São Paulo: Editora HUCITEC, 2000
FERNANDES, Ana e GOMES, Marco Aurélio A. de F. “O Passado Tem Futuro? Os (des)Caminhos da Requalificação do Pelourinho (Salvador/Ba)”, In Anais Do V Encontro Nacional Da Anpur, Belo Horizonte, 1993.
FREUD, S. “Três Ensaios sobre a teoria da sexualidade”.In: Obras psicológicas completas: Edição Standard Brasileira. Vol. VII. Rio de Janeiro: Imago, 1996
HARVEY, David. “Espaços de Esperança”, São Paulo: Edições Loyola, 2006
HARVEY, David. "Do gerenciamento ao empresariamento: a transformação da
administração urbana no capitalismo tardio"In: Espaço & Debates (Cidades: estratégias gerenciais), Ano XVI, n.39 (pp.48-64), 1996
HOWARD, Ebenezer. “Cidades-Jardins de amanhã”. São Paulo: Hucitec, 1996
MORAIS, Frederico. “Máquinas de Arte”, Disponível em: http://www.itaucultural.org.br/tecnica/maquinas/m01.htm, acessado em 14/10/2011
OLIVEIRA, Ana Rosa. “Tantas Vezes Paisagem”, Rio De Janeiro, Editora Faperj, 2007
SANTOS, Milton. “A Natureza do Espaço: técnica e tempo, razão e emoção “ São Paulo, HUCITEC, 1996
VAINER, C. “Pátria, empresa e mercadoria: Notas sobre a estratégia discursiva do Planejamento Estratégico Urbano”. In ARANTES, Otília et allA Cidade do Pensamento Único: Desmanchando consensos. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2000
VIRILIO, Paul. “A Máquina de visão”. Rio de Janeiro: José Olympio, 1994
Um lugar ao Sol. Gabriel Mascaro. Brasil, 2009, documentário, 71´, cor. (material pedagógico para escolas do ensino médio).
A URBANA: Revista Eletrônica do Centro Interdisciplinar de Estudos sobre a Cidade utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.