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Cartões-postais: entre as práticas visuais e a conservação do patrimônio urbano
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Palavras-chave

Maceió. Luis Lavenère. Panoramas. Cultura visual. Patrimônio urbano.

Como Citar

CAMPELLO, Maria de Fátima de Mello Barreto; CABRAL, Renata Campello; DUARTE, Jaianny Fernandes; SILVA, Thaysa de Oliveira. Cartões-postais: entre as práticas visuais e a conservação do patrimônio urbano. URBANA: Revista Eletrônica do Centro Interdisciplinar de Estudos sobre a Cidade, Campinas, SP, v. 9, n. 3, p. 659–676, 2018. DOI: 10.20396/urbana.v9i3.8648846. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/urbana/article/view/8648846. Acesso em: 19 abr. 2024.

Resumo

O presente trabalho realiza uma análise acerca da cultura visual e da conservação do patrimônio urbano, tendo como fonte de inspiração leis e práticas de proteção do patrimônio cultural na Itália influenciadas por Gustavo Giovannoni. Toma como ponto de partida a observação de duas séries de cartões-postais que tematizam a cidade de Maceió: uma do início do século XX e uma atual. Entende que estes documentos são instrumentos privilegiados para identificar mudanças e permanências na valorização de marcos paisagísticos e para identificar, sobretudo, transformações nos modos de vê-los. Procura, por fim, levantar algumas hipóteses sobre os motivos das referidas continuidades e descontinuidades nos modos de ver a cidade e como esses modos de ver podem ser considerados, também, patrimônio.

https://doi.org/10.20396/urbana.v9i3.8648846
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Referências

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