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Décimas urbanas y censos: la dimensión material y visual de vilas y ciudades en fuentes textuales
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Ciudades. Fuentes textuales. Período colonial.

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BUENO, Beatriz Piccolotto Siqueira; ARRAES, Esdras Araujo; MOURA, Nádia Mendes de; BORSOI, Diogo Fonseca. Décimas urbanas y censos: la dimensión material y visual de vilas y ciudades en fuentes textuales. URBANA: Revista Eletrônica do Centro Interdisciplinar de Estudos sobre a Cidade, Campinas, SP, v. 10, n. 1, p. 4–53, 2018. DOI: 10.20396/urbana.v10i1.8651827. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/urbana/article/view/8651827. Acesso em: 17 jul. 2024.

Resumen

La historia de las ciudades brasileñas en el período colonial, en gran parte, ha sido escrita a partir de sus aspectos morfológicos. Las imágenes de “abandono” y “descuido”, nominadas por Sérgio Buarque de Holanda en Raízes do Brasil (1936, 1948), han motivado generaciones de estudiosos a investigar la morfología de esas ciudades, buscando tipologías ortogonales o con expresa regularidad. Si mucha atención ha sido dada a los aspectos planímetros, poca o casi nada ha sido dada a los aspectos volumétricos y a la materialidad como fuente histórica. La dimensión material de las relaciones sociales, con raras excepciones, ha permanecido en según plan, como simples escenarios. Poca atención ha sido dada, incluso, a su dimensión creadora de nuevas relaciones sociales e, así, a la vez, producto y vector en constante relación dialéctica. Visualizar la materialidad de ciudades históricas no es tarea fácil, exige metodología y instrumentos específicos movilizados en perspectiva regresiva, envolviendo lo entrecruzamiento de diferentes documentaciones. En los últimos años, nuevos estudios vienen lanzando luce en evidencias empíricas que merecen diálogo por conspiraren hacia una necesaria re-lectura de la materialidad de las ciudades brasileñas coloniales, incluso en sus interfaces con el mundo rural circundante. Valiéndose de fuentes textuales con acentuada dimensión visual, “espacializadas” en cartografías regresivas por medio de nuevos aportes tecnológicos, incluso el SIG (Sistema de Información Geográfica), esas investigaciones dan a ver el oculto, con foco en vestigios materiales que informan acerca de relaciones sociales de larga duración. La ciudad discutida como artefacto, es decir, producto y vector de la acción humana, es así un campo privilegiado de análisis en Historia Urbana, tema del presente artículo, que busca demonstrar algunos resultados inéditos en esa línea de investigación que estamos teniendo el privilegio de construir un grupo de investigación (BUENO, 2004, 2005, 2016; Andrade, 2012; ARRAES, 2017; BORSOI, 2013; BRAGHITTONI, 2015; KATO, 2011 Y 2017; MOURA – tesis en curso). En una especie de “Arqueología del paisaje urbano”, hemos ensayado reconstruir la materialidad de tres ciudades – São Paulo, Santos y Oeiras do Piauí – y dos pueblos – Vila Boa y Cunha – con vistas a desarrollar nuestra metodología de investigación, apuntando promisores caminos para el campo disciplinar en cuestión en el presente dossier.  

https://doi.org/10.20396/urbana.v10i1.8651827
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