Resumo
Objetiva-se neste artigo evidenciar tipos de relações entre humanos e não-humanos considerando o processo cênico/musical intitulado DeBanda. Para tal, brinca-se com o verbo debandar, a partir de percursos etimológicos, denotativos e do imaginário popular. Numa relação congênere à palavra, imagens atuam na configuração da rede (LATOUR, 2012) que envolve um convívio orgânico-maquinal limítrofe entre os actantes (LATOUR, 1998). Via rastros e restos demonstra-se a flexibilização da lógica marionete\marionetista nas cenas.
Referências
BARÃO VERMELHO. Maior Abandonado, Rio de Janeiro: Opus Columbia. 1 disco sonoro (35 min), estéreo.
BRYANT, Levy. Democracy of Objects. Michigan: Open Humanities Press, 2011.
HARMAN, Graham. Prince of Network: Bruno Latour metaphysics. Melbourn: Re.Press, 2009.
LATOUR, Bruno. Jamais fomos modernos: ensaio de antropologia simétrica. Rio de Janeiro: Editora 34, 1994. Tradução de Carlos Irineu da Costa.
LATOUR, Bruno. Reagregando o social: uma introdução à teoria do ator-rede. Salvador: Edufba, 2012. Tradução de Gilson Carlos Cardoso de Souza.
LIGNELLI, César; LUCAS, João; CHAVES, Fred. DeBanda: catálogo português. PPG-CEN 2019. Disponível em: https://issuu.com/espetaculodebanda/docs/catalogo_debanda_portugues?fbclid=IwAR1lFv-jlLTnLJxCSf9bxTu7P7S4ujYZ_QLmI5_JgSNawQbxWuwGrBcUV7M. Acesso em: 13 maio 2020.
LIGNELLI, César; SILVEIRA, Victor Hugo. DeBanda. Voz e Cena, Brasília, p. 271-315, 29 jun. 2020. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/vozecena/article/view/31570.
LUCAS, João; LIGNELLI, César. DeBanda e a máquina contemporânea. Revista VIS: Revista do Programa de Pós-Graduação em Arte, v. 17, n. 2, p. 152-172, 1 out. 2018.

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2021 Conceição/Conception