Resumo
É considerável compreender as partes constituintes do Estado para Rousseau em nossos dias, de modo que as sociedades modernas enfrentam crises democráticas nas quais, a falência da representatividade se confunde com a insuficiência dos argumentos do autor. Com o presente artigo, intentamos ainda propor uma alternativa de interpretação ao problema fundamental do pensamento de Rousseau, que consiste na constituição de um novo cidadão, produto de um contrato social que precipuamente o tornaria mais humano por meio de uma desnaturação. Nesse sentido, relevamos a questão do direito à igualdade, que passa por alterações na medida em que a liberdade natural é substituída pela liberdade convencional. Em consequência, analisamos o processo de composição da moral do homem, que de forma abrangente considera os elementos levantados anteriormente.
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