Resumo
Poucos estudos acadêmicos se preocupam em distinguir jornalistas e imprensa. Embora a existência de um dependa do outro, não basta jogá-los num mesmo tubo de ensaio para que água e azeite se misturem por tempo indeterminado. Para entender os dois elementos, há necessidade de um processo de decantação que depende do tempo. Muita gente parte da premissa de que a leitura cuidadosa dos jornais da época revela as ideias predominantes do jornalista que os produziu. Mas será que é sempre assim? Que influências políticas conjunturais são impostas aos atores sociais e como esses atores dão conta dessas determinações? E se elas estão associadas a visões de mundo predominantes, como perceber que se trata de imposições? Respostas a tais questões estão postas neste artigo que foca um dos momentos marcantes de pensamento hegemônico revela-se no comportamento da grande imprensa brasileira no período pós-64, particularmente na cobertura do que se convencionou de luta armada.
Referências
FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso, São Paulo, Loyola, 1996.
LOMBROSO, Cesare y MELLA, Ricardo. Los anarquistas, Madrid, Jucar, 1977.
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