Banner Portal
Trabalho & cinema
PDF

Palavras-chave

Trabalho
Cinema
Crítica fílmica
Materialismo cultural

Como Citar

MELGAÇO, Damaris da Costa Alcídia; SANTOS, Luis Ronaldo dos; TOLEDO, Dimitri Augusto da Cunha. Trabalho & cinema: correlações culturais na análise fílmica de “7 prisioneiros”. Revista HISTEDBR On-line, Campinas, SP, v. 24, n. 00, p. e024016, 2024. DOI: 10.20396/rho.v24i00.8674334. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/histedbr/article/view/8674334. Acesso em: 2 maio. 2024.

Resumo

O cinema além de retratar vivências de períodos históricos, também pode ser compreendido como um meio educativo revelando possibilidades para o desenvolvimento da perspectiva crítica de análise fílmica. Além disso, é fonte cultural que pode condicionar e constituir dimensões de estruturas sociais. Por conta da relevância do cinema na compreensão destas dimensões, nos propomos a estudar e discutir a categoria Trabalho e às relações de precarização do trabalho e da vida no Brasil, alienação e a mercadorização do trabalhador por intermédio da análise fílmica da película “Sete prisioneiros” (2021). Para tanto, foram escolhidos trechos do filme, os quais foram analisados a partir dos referenciais teóricos de autores como Marx (1818-1883) e Williams (1921-1988). Dentre as principais contribuições deste artigo, destacamos a possibilidade de aproximar e dialogar os campos das Relações de Trabalho e Cinema, através do método de análise fílmica dos Estudos Culturais de Williams como instrumento de análise teórico-empírico.

https://doi.org/10.20396/rho.v24i00.8674334
PDF

Referências

PRISONEIROS. Direção de Alexandre Moratto. Produção de Fernando Meireles e Ramin Bahrani. São Paulo, SP: O2 Filmes Publicitários Ltda, 2021. Distribuido por Netflix (93 min).

ADOROCINEMA: crítica do adorocinema, crueldade da exploração humana. Entrevistador: Bruno Botelho. Entrevistados: Alexandre Morato, Cristhian Malheiros e Rodrigo Santoro. [S. l.: S.n], 2021. Disponível em: https://www.adorocinema.com/filmes/filme-289512/criticas-adorocinema/. Acesso em: 10 jan. 2022.

ANTUNES, R. L. C. Os sentidos do trabalho: ensaio sobre a afirmação e a negação do trabalho. Apêndices à primeira edição, n. 3 - As metamorfoses e a centralidade do trabalho hoje. 2.ed. São Paulo, SP: Boitempo, 2009.

ANTUNES, R. L. C. Os Sentidos do Trabalho: ensaio sobre a afirmação e a negação do trabalho. Introdução. 2.ed. São Paulo, SP: Boitempo, 2009.

CASEMIRO, P.; MOREIRA, M. Vinícolas pagarão R$ 9.661 em indenização a cada trabalhador resgatado em condição de escravidão no RS. Site G1 Noticias. São Paulo, SP, 10, mar. 2023. Disponível em: https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2023/03/10/vinicolas-pagarao-r-9661-a-cada-trabalhador-em-indenizacao-por-trabalho-escravo.ghtml. Acesso em: 17 ago. 2023.

CEVASCO, M. E. Para ler Raymond Williams. São Paulo: Paz e Terra, 2001.

DRUCK, G.; BORGES, A. Terceirização: balanço de uma década. Cadernos CRH, Salvador, n. 37, p. 111-139, 2002. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/crh/article/view/18604/11978. Acesso em: 23 fev. 2024.

FRANCO, D. S.; FERRAZ, D. L. S. Uberização do trabalho e acumulação capitalista. Cad.EBAPE.BR, Rio de Janeiro, v. 17, n. spe, p. 844-856, nov. 2019. Disponível em: https://www.scielo.br/j/cebape/a/9NJd8xMhZD3qJVwqsG4WV3c/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 23 fev. 2024.

GLASER, A. Prefácio. In: WILLIAMS, R. [1921-1988]. Cultura e Materialismo. Tradução: André Glaser. São Paulo: UNESP, 2011.

GOURNET, T. Fordismo e toyotismo. São Paulo: Boitempo, 1999.

GUGLIELMELLI, A. 7 Prisioneiros: revelado se filme da Netflix é baseado em caso real. (2021). Disponível em: https://observatoriodocinema.uol.com.br/filmes/2021/11/7-prisioneiros-revelado-se-filme-da-netflix-e-baseado-em-caso-real. Acesso em: 17 jan. 2022.

GUIMARÃES, P.; BAUTE, L. F. A contribuição do materialismo cultural de Raymond Williams aos estudos de cinema. Dossiê Comunicação e Estudos Culturais. Parágrafo, v. 7, n. 1, jan./jun. 2020. Disponível em: https://revistaseletronicas.fiamfaam.br/index.php/recicofi/article/view/919/622. Acesso em: 23 fev. 2024.

HARVEY, D. Condição pós-moderna. São Paulo: Loyola, 1992.

KREIN, J. D.; ABÍLIO, L.; FREITAS, P.; BORSARI, P.; CRUZ, R. Flexibilização das relações de trabalho: insegurança para os trabalhadores. Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, Campinas, n. 52, p. 41-66, jan./jun. 2018. Disponível em: https://juslaboris.tst.jus.br/bitstream/handle/20.500.12178/141969/2018_krein_jose_dari_flexibilizacao_relacoes.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 23 fev. 2024.

MARX, K. O capital: crítica da economia política: Livro I: o processo de produção do capital. Tradução: Rubens Enderle. São Paulo: Boitempo, 2013.

MARX. K. Manuscritos Econômico-Filosóficos: tradução, apresentação e notas de Jesus Ranieri. - [4ª. reimpressão]. São Paulo: Boitempo, 2010.

MARX. K.; ENGELS, F. Manifesto do Partido Comunista. Tradução Sérgio Tellaroli; posfácio de Marshall Berman; revisão técnica Ricardo Musse. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.

MEDEIROS, C. R. O.; VALADÃO JUNIOR, V. M.; POSSAS, M. C. “Quem mais veste Prada?” Psicopatas corporativos e assédio moral no trabalho. Revista ADM. MADE, v. 19, n. 1, p. 102-122, 2015. Disponível em: https://mestradoedoutoradoestacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/admmade/article/view/961/646. Acesso em: 23 fev.2024.

MELO NETO, A. P. Teletrabalho: novas formas de subsunção do trabalho ao capital? Cadernos do CEAS, v. 223. jul./set. 2006. Disponível em: https://cadernosdoceas.ucsal.br/index.php/cadernosdoceas/article/view/164/144. Acesso em: 23 fev. 2024.

MÉSZÁROS, I. [1930]. A teoria da alienação em Marx. Tradução: Nélio Schneider. São Paulo: Boitempo, 2017.

PAIXÃO, A. H.; TREVISAN, A. R. Cinema educativo em cena: Raymond Wiliams, análise fílmica e produção de um saber. ETD- Educação Temática Digital Campinas, São Paulo, v. 21, n. 3, p. 738-759, jul./set. 2019. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/etd/article/view/8652292/21000. Acesso em 23 fev. 2024.

PASSOS, G. Quase mil pessoas são resgatadas de trabalho escravo no Brasil em 2020. Brasília, 2021. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/radioagencia-nacional/direitos-humanos/ audio/2021-05/quase-mil-pessoas-sao-resgatadas-de-trabalho-escravo-no-brasil-em-2020. Acesso em: 10 jan. 2022.

PAULO NETTO, J. Introdução ao estudo do método de Marx I. São Paulo: Expressão Popular, 2011.

PENAFRIA. M. Análise de filmes – conceitos e metodologia(s). VI Congresso SOPCOM, Abril de 2009. Disponível em: http://www.bocc.ubi.pt/pag/bocc-penafria-analise.pdf. Acesso em: 25 jan. 2022.

ROSA, K. L. R.; SOUSA, D. C. C.; TOLEDO, D. A. C.; GUERRA, A. C. Nova pandemia, antiga tragédia: um olhar para a exploração dos entregadores uberizados. Princípios, v. 40, n. 162, p. 329-354, 2021. Disponível em: https://revistaprincipios.emnuvens.com.br/principios/article/view/109/78. Acesso em: 23 fev. 2024.

SILVA, J. B. Trabalho escravo no Lollapalooza: caso vai ao Ministério Público Federal. Revista Veja, São Paulo, 27 mar. 2023. Disponível em: https://veja.abril.com.br/coluna/maquiavel/trabalho-escravo-no-lollapalooza-caso-vai-ao-ministerio-publico-federal. Acesso em: 17 ago. 2023.

VÁZQUEZ, A. S. Filosofia da Práxis. São Paulo: Expressão Popular, 2011.

WILLIAMS, R. [1921-1988]. Cultura e Materialismo. Tradução: André Glaser. São Paulo: UNESP, 2011a.

WILLIAMS, R. [1921-1988]. Política do Modernismo. São Paulo: UNESP, 2011b.

Creative Commons License

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.

Copyright (c) 2024 Damaris Melgaço; Luis Santos; Dimitri Toledo

Downloads

Não há dados estatísticos.