Banner Portal
A educação feminina na perspectiva de agências multilaterais
PDF

Palavras-chave

Educação feminina. Políticas educacionais. Agências multilaterais. Políticas neoliberais

Como Citar

GOUVÊA, Leda Aparecida Vanelli Nabuco de; NOMA, Amélia Kimiko. A educação feminina na perspectiva de agências multilaterais. Revista HISTEDBR On-line, Campinas, SP, v. 12, n. 45, p. 263–280, 2012. DOI: 10.20396/rho.v12i45.8640148. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/histedbr/article/view/8640148. Acesso em: 25 abr. 2024.

Resumo

Este artigo aborda as proposições concernentes à educação feminina constantes em documentos produzidos, a partir de 1990, pelas agências multilaterais: UNESCO, UNICEF, Banco Mundial e Cepal. O objetivo é investigar as funções de reparação, equalização e qualificação atribuídas à educação feminina, às quais são incorporadas preocupações econômicas, morais e éticas no combate à pobreza. Agrega ao debate a discussão sobre a funcionalidade ideológica assumida pela referida educação. Argumenta que a defesa da educação feminina está a legitimar a implementação de políticas neoliberais e expressa a busca de soluções para os problemas e contradições gerados estruturalmente pelo capitalismo, por intermédio de ajustes feitos estritamente nos efeitos e nas consequências.

https://doi.org/10.20396/rho.v12i45.8640148
PDF

Referências

ARRIAGADA, Irma. Breve guia para la aplicación del enfoque de capital social en los programas de pobreza. Santiago de Chile: CEPAL, 2006.

BANCO MUNDIAL. Informe sobre el desarrollo mundial 1990: la pobreza. Washington, DC: BM, 1990.

BANCO MUNDIAL. Prioridades y estrategias para la educación: estudio sectorial del BM. Versión preliminar. Washington, DC: BM, 1995.

BANCO MUNDIAL. Relatório sobre o desenvolvimento mundial 2000/2001: luta contra a pobreza. Washington, DC: BM/Oxford University Press, 2001.

CARNOY, Martin. Mundialização e reforma na educação: o que os planejadores devem saber. Brasília, DF: UNESCO Brasil, IIPE, 2003.

CEPAL. Transformación productiva com equidad. Santiago do Chile: CEPAL, 1990.

CEPAL. Equidade e transformação produtiva: um enfoque integrado. Santiago do Chile: CEPAL, 1996.

CEPAL. Equidad, desarrollo y ciudadania. Santiago do Chile: CEPAL, 2000.

CEPAL. Equidade, desenvolvimento e cidadania. Rio de Janeiro: Campus, 2002.

CEPAL. Panorama social da América Latina 2002/2003. Santiago do Chile: CEPAL, 2003.

CEPAL. Informação histórica. Disponível em: http://www.eclac.org. Acesso em: 10 abr. 2006.

CEPAL/UNESCO. Educação e conhecimento: eixo da transformação produtiva com eqüidade. Brasília: IPEA/CEPAL/INEP, 1995.

CORAGGIO, José Luis. Economía y educación en América Latina (notas para una agenda para los 90). Papeles del CEAAL, Santiago do Chile, n. 4, 1992. Disponível em: http://www.coraggioeconomia.org/jlc/archivos%20para%20descargar/Econom%EDa%20y%20Educaci%F3n%20en%20AL.pdf. Acesso em: 20 dez. 2011.

CORAGGIO, José Luis. Es posible pensar alternativas a la política social neoliberal. Nueva sociedad, Venezuela, n. 164, p. 52- 59, nov./dez. 1999.

CORAGGIO, José Luis. Desenvolvimento humano e educação. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2000.

DELORS, Jacques. Educação: um tesouro a descobrir. 4. ed. São Paulo: Cortez; Brasília, DF: MEC: UNESCO, 2000.

FITOUSSI, Jean-Paul; ROSANVALLON, Pierre. A nova era das desigualdades. Oeiras, Portugal: Celta, 1997.

MÉSZÁROS, István. Para além do capital. São Paulo: Boitempo; Campinas, SP: Editora UNICAMP, 2002.

ONU. Declaração mundial sobre a sobrevivência, a proteção e o desenvolvimento das crianças nos anos 90. Nova Iorque, 1990. Disponível em: http://www.abmp.org.br/textos/4136.htm. Acesso em: 9 jan. 2011.

ONU. Declaración del milênio. Nueva York: Naciones Unidas, 2000.

SHIROMA, Eneida Oto; CAMPOS, Roselane Fátima; GARCIA, Rosalba M. Cardoso. Decifrar textos para compreender a política: subsídios teórico-metodológicos para análise de documentos. Perspectiva, Florianópolis, v. 23, n. 2, p. 427-446, jul./dez. 2005.

SOARES, Leôncio. Educação de jovens e adultos. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.

UGÁ, Viviam Dominguez. A categoria “pobreza” nas formulações de política social do BM. Revista de Sociologia Política, Curitiba, n. 23, p. 55-62, nov. 2004.

UNESCO. Declaração mundial de educação para todos. Plano de ação para satisfazer as necessidades básicas de aprendizagem. Tailândia, 1990.

UNESCO. Conferencia General. Estratégia a Plazo Médio: 2002-2007. Paris: UNESCO, 2002. Disponível em: http://unesdoc.UNESCO.org/images/0012/001254/125434s.pdf. Acesso em: 5 jan. 2006.

UNESCO. Relatório de monitoramento global de EPT 2003/4: educação para todos: gênero e educação para todos: o salto para a igualdade. São Paulo: Moderna, 2004.

UNESCO/CONSED. Educação para todos: o compromisso de Dakar. Brasília, DF: UNESCO/CONSED. Ação Educativa, 2001.

UNICEF. Situação mundial da infância 2004: meninas, educação e desenvolvimento. New York: UNICEF, 2004.

UNICEF. Histórico. 2006a. Disponível em: http://www.UNICEF.org/brazil. Acesso em: 2 jun. 2006.

UNICEF. Situação mundial da infância 2006: excluídas e invisíveis. New York: UNICEF, 2006b. Disponível em: http://www.UNICEF.org/brazil/pt/sowc2006.pdf. Acesso em: 10 jun. 2011.

UNICEF. Situação mundial da infância 2007: mulheres e crianças, o duplo dividendo da igualdade de gênero. New York: UNICEF, 2006c. Disponível em: http://www.UNICEF.org/brazil/pt/sowc07.pdf. Acesso em: 23 dez. 2011.

Revista HISTEDBR On-line utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.

Downloads

Não há dados estatísticos.