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A casa familiar rural e a política de educação do campo: história de resistência do movimento social no oeste paraense
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Palavras-chave

Casa familiar rural. Política educacional do campo. Movimento social.

Como Citar

BENTES, Glez Rodrigues Freitas; COLARES, Anselmo Alencar. A casa familiar rural e a política de educação do campo: história de resistência do movimento social no oeste paraense. Revista HISTEDBR On-line, Campinas, SP, v. 16, n. 69, p. 267–285, 2017. DOI: 10.20396/rho.v16i69.8648231. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/histedbr/article/view/8648231. Acesso em: 26 abr. 2024.

Resumo

O presente estudo busca compreender o processo histórico de criação da Casa Familiar Rural de Santarém e sua relação com a constituição do movimento social do campo do Oeste Paraense pela sua efetivação como política educacional do campo. Reconstituímos as discussões iniciais de articulação e criação do Movimento social do campo no Oeste Paraense, e sua atuação e participação na proposição das políticas públicas, sobretudo às educacionais do campo. A partir da análise de documentos oficiais, registros informais das lideranças do movimento social do campo e entrevistas junto a esses sujeitos, nos permitiram identificar nas lutas de resistência e emancipação dos sujeitos do campo suas estratégias de mobilização na constituição do poder local. Concluímos, portanto que a história da CFR-STM integra e se confunde com a história do movimento social do campo em Santarém e Região Oeste Paraense, e que, por meio da sua capacidade criativa, este movimento, estrategicamente se apropria de espaços coletivos de diálogos na construção de políticas de educação do campo, se reinventando a partir de suas limitações internas, gradativamente, ressurgindo como um espaço de articulação da sociedade civil, em uma estratégia conceituação de territorialidade e de resistência.

https://doi.org/10.20396/rho.v16i69.8648231
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