Banner Portal
The decolonial curriculum and the fight against epistemic racism
PDF (Português (Brasil))

Keywords

Curriculum
Decoloniality
Epistemological racism

How to Cite

NASCIMENTO, Jairo Carvalho do; CASTRO, Maria Aparecida Dias. The decolonial curriculum and the fight against epistemic racism. Revista HISTEDBR On-line, Campinas, SP, v. 21, n. 00, p. e021038, 2021. DOI: 10.20396/rho.v21i00.8657131. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/histedbr/article/view/8657131. Acesso em: 16 jul. 2024.

Abstract

This text discusses aspects related to the curriculum as a field of power disputes that unfolds in practical action. It questions the epistemological bases of the curriculum, giving rise to a crossing of Eurocentrism to hear the voices that resound from America, Asia, Africa and the black diaspora, in order to dispel the ignorance that surrounds us, matrix of many ignorances and distorted views on themes of African history and afro-brazilian culture. It is within this perspective that decoloniality is inserted as a possibility of breaking the norms about what should be taught, considering that epistemological racism has guided the construction, dissemination and problematization of knowledge in the school environment. Thus, provoking reflections on the decoloniality of the curriculum is a strategy to combat racism, thought as a structuring phenomenon of social relations.

https://doi.org/10.20396/rho.v21i00.8657131
PDF (Português (Brasil))

References

ANDRADE, M. F. F. de.; REIS, M. de. N. O pensamento decolonial: análise, desafios e perspectivas. Revista Espaço Acadêmico, Maringá, n. 202, p. 1-11, mar. 2018.

APPLE, M. W.; BURAS, K. L. Currículo, poder e lutas educacionais: com a palavra, os subalternos. Tradução de Ronaldo Catado Costa. Porto Alegre: Artmed, 2008.

ARROYO, M. G. Currículo, território em disputa. 5. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013.

BELCHIOR, T. A. do N. Afroperspectividade: por uma filosofia que descoloniza. Entrevista com Entrevista com o doutor em filosofia e professor da UFRRJ, Renato Noguera. Portal Geledes. Seção Artigos e Reflexões, 12 jul. 2015. Disponível em: https://www.geledes.org.br/afroperspectividade-por-uma-filosofia-que-descoloniza/. Acesso em: 31 jul. 2019.

BELTRAME, I. L.; MORANDO, M. O sagrado na cultura gastronômica do candomblé. Saúde Coletiva, Barueri, v. 5, n. 26, p. 242-248, 2008.

BERNADINO-COSTA, J. Convergências entre intelectuais do Atlântico Negro: Guerreiro Ramos, Frantz Fanon e Du Bois. In: KOMINEK, A. M. V.; VANALI, A. C. (Org.). Roteiros temáticos da diáspora: caminhos para o enfrentamento ao racismo no Brasil. Porto Alegre, RS: Editora Fi, 2018. p. 247-268.

BRASIL. Lei 10.639, de 09 de janeiro de 2003. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Poder Executivo, Brasília, DF, 10 jan. 2003. Seção 1, p. 1.

BRAUDEL, F. História e Ciências Sociais: a longa duração. In: Escritos sobre a História. Tradução de J. Guinburg e Tereza Cristina Silveira da Mota. São Paulo: Perspectiva, 2007. p. 261-294.

CABECINHAS, R. Expressões de racismo: mudanças e continuidades. In: GOMBERG, E.; MANDARINO, A. C. de. S. (Org.). Racismos: olhares plurais. Salvador: EDUFBA, 2010. p. 11- 43.

CAROLINE, R.; CERRI, L. F. Treze anos após a Lei nº 10.639/03: o que os estudantes sabem sobre a história da África? (Ponta Grossa, 2015). Afro-Ásia, Salvador, n. 57, 187-211, 2018.

CAVALLEIRO, E. dos. S. Do silêncio do lar ao silêncio escolar: racismo, preconceito e discriminação na educação infantil. São Paulo: Contexto, 1998.

COLAÇO, T. L.; DAMÁZIO, P.; SILVEIRA, E. da. (Org.). Novas perspectivas para a antropologia jurídica na América Latina: o direito e o pensamento decolonial. Florianópolis: Fundação Boiteux, 2012.

CORREA, N. F. “A cozinha é a base da religião”: a culinária ritual no batuque do Rio Grande do Sul. Arquivos Brasileiros de Alimentação, Recife, v. 2, n. 1, p. 116-127, 2017.

COSTA, M. V.; SILVEIRA, R. H.; SOMMER, L. H. Estudos culturais, educação e pedagogia. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, n. 23, p. 36-61, maio/ago. 2003.

FELICIANO, M. T. F.; ROLKOUSKI, E. Entre o currículo prescrito e o currículo em ação: como professoras do 3º ano justificam as diferenças em sua prática docente? Acta Scientiae, Canoas, v. 19, n. 6, p. 870-888, nov./dez. 2017.

GOMES, N. L. O movimento negro e a intelectualidade negra: descolonizando os currículos. In: COSTA, J. B.; GROSFOGUEL, R.; MALDONADO-TORRES, N. (Org.). Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico. Belo Horizonte: Autêntica, 2019. p. 223-246.

GROSFOGUEL, R. A estrutura do conhecimento nas universidades ocidentalizadas: racismo/sexismo epistêmico e os quatro genocídios/epistemicídios do longo século XVI. Revista Sociedade e Estado, Brasília, v. 31, n. 1, p. 25-49, jan./abr. 2016.

GUIMARÃES, A. S. A. Preconceito de cor e racismo no Brasil. Revista de Antropologia, São Paulo, v. 47, n. 1, p. 9-43, 2004a.

GUIMARÃES, A. S. A. Preconceito e discriminação. São Paulo: Editora 34, 2004b.

HOOKS, B. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. Tradução de Marcelo Brandão Cipolla. São Paulo: Martins Fontes, 2013.

HUBERT, S. Manjar dos deuses: as oferendas nas religiões afro-brasileiras. Primeiros Estudos, São Paulo, n. 1, p. 81-104, 2011.

INGOLD, T. O dédalo e o labirinto: caminhar, imaginar e educar a atenção. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 21, n. 44, p. 21-36, jul./dez. 2015.

LARROSA, J. B. Notas sobre a experiência e o saber de experiência. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, n. 19, p. 20-28, jan./abr. 2002.

LOPES, G. As oferendas do candomblé eram para escravos fugitivos? Disponível em: http://www.e-farsas.com/as-oferendas-do-candomble-eram-para-escravos-fugitivos.html. Acesso: 03 ago. 2019.

MACEDO, J. R. História da África: questões epistemológicas, conceituais e didático-pedagógicas acerca de seu ensino. In: KOMINEK, A. M. V.; VANALI, A. C. (Org.). Roteiros temáticos da diáspora: caminhos para o enfrentamento ao racismo no Brasil. Porto Alegre, RS: Editora Fi, 2018. p. 23-47

MALDONADO-TORRES, N. Analítica da colonialidade e da decolonialidade: algumas dimensões básicas. In: COSTA, J. B.; GROSFOGUEL, R.; MALDONADO-TORRES, N. (Org.). Decoloniadidade e pensamento afrodiaspórico. Belo Horizonte: Autêntica, 2019. p. 27-53.

MUNANGA, K. (Org.). Superando o racismo na escola. 2. ed. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, 2005.

NUNES, S. da. S. Racismo contra negros: um estudo sobre o preconceito sutil. 2010. 227 f. Tese (Doutorado em Psicologia) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010.

OLIVA, A. R. A História da África nos bancos escolares: representações e imprecisões na literatura didática. Estudos Afro-Asiáticos, Rio de Janeiro, ano 25, n. 3, p. 421-461, 2003.

RUFINO, L. Pedagogia das encruzilhadas. Rio de Janeiro: Mórula, 2019.

SACRISTÀN, J. G. O currículo: uma reflexão sobre a prática. 3. ed. Tradução de Ernani F. da Fonseca Rosa. Porto Alegre: Artmed, 2000.

SANTOS, E. C. M. Religião e espetáculo: análise da dimensão espetacular das festas públicas do candomblé. 2005. 229 f. Tese (Doutorado em Antropologia Social) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005.

SILVA, A. C. da. A representação social do negro no livro didático: o que mudou? por que mudou? Salvador: EDUFBA, 2011.

Creative Commons License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.

Copyright (c) 2021 Jairo Carvalho do Nascimento, Maria Aparecida Dias Castro

Downloads

Download data is not yet available.