Banner Portal
Trabalho e formação do trabalhador na trajetória da CUT em tempos de globalização
PDF

Palavras-chave

CUT. Sindicalismo. Formação do trabalhador. Políticas públicas. Política Educacional

Como Citar

SOUZA, José dos Santos. Trabalho e formação do trabalhador na trajetória da CUT em tempos de globalização. Revista HISTEDBR On-line, Campinas, SP, v. 9, n. 33e, p. 121–146, 2012. DOI: 10.20396/rho.v9i33e.8639531. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/histedbr/article/view/8639531. Acesso em: 20 abr. 2024.

Resumo

No contexto do processo de globalização, as políticas públicas voltadas para a formação dotrabalhador constituem-se não apenas em campo estratégico para o aumento da produtividade ecompetitividade das empresas, mas também em campo de disputa de hegemonia. Diante destaproblemática, neste artigo analisamos a ação da CUT e suas proposições para a formação dostrabalhadores, com o objetivo de verificar se ocorre uma ação consciente de disputa de hegemoniaou uma espécie de consentimento ativo diante da reformas educacionais demandadas pela atualrecomposição do capitalismo. Para tal análise, tomamos como referência os dados coletados a partirde fontes bibliográficas primárias, tais como: resoluções de congressos e plenárias nacionais;documentos sobre reestruturação produtiva e educação; panfletos e revistas. Outros dados foramcoletados por meio de revisão de literatura sobre o sindicalismo brasileiro. Verificou-se o esforço daCUT em formular um projeto de formação do trabalhador alternativo àquele do empresariado, sob ajustificativa de disputa de hegemonia. Não obstante, a fragilidade política da opção genuinamenteanticapitalista na trajetória desta central sindical permeou de contradições esse esforço e o tornoucada vez mais distante do rompimento definitivo com o projeto educativo do empresariado e doEstado.
https://doi.org/10.20396/rho.v9i33e.8639531
PDF

Referências

ANTUNES, Ricardo. O Novo Sindicalismo no Brasil. 2a Edição. Campinas (SP): Pontes, 1995. 85 p.

BRASIL. Decreto No 2208, de 17 de abril de 1997. Regulamenta o § 2o do art. 36 e os arts. 39 a 42 da Lei Federal no 9.394/96, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Disponível em http://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf/DF2208_97.pdf, acesso em 14/10/2008.

BRASIL. Lei No 9394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. DOU, 23 de dezembro de 1996 - Seção 1 - Página 27839.

COSTA, Silvio. Tendências e Centrais Sindicais: o movimento sindical brasileiro de 1978 a 1994. São Paulo: Anita Garibaldi; Goiânia: Editora da Universidade Católica de Goiás, 1995. 287 p.

CUT. II Conferencia da Política Nacional de Formação da CUT. Belo Horizonte: 2002. Disponível em http://cinterfor.org.uy/public/spanish/region/ampro/cinterfor/temas/worker/eventos/con_cut/abert.htm, acesso em 08/01/2009.

CUT. CUT 2000: emprego, terra, salário e cidadania para todos (texto da Direção Nacional ao VI CONCUT). São Paulo: de 14 a 17 de agosto de 1997b. 50 p.

CUT. Desemprego: o desafio da secada. São Paulo: Rádio CBN, 31/08/2001. Duas fitas cassete TDK de 60 minutos.

CUT. Jornal do CONCLAT, No I, 26 de Agosto de 1983a. 3 p.

CUT. Jornal do CONCLAT, No II, 27 de Agosto de 1983b. 3 p.

CUT. Jornal do II Congresso Nacional da CUT, [set./1986].

CUT. Resoluções do CONCLAT: plano de lutas, estatutos da CUT e Direção Nacional. Jornal da CUT – Edição Histórica, Ano I, No 0, setembro de 1983c. 15 p.

CUT. Resoluções da VI Plenária Nacional. Informa CUT, São Paulo, no 225, 13 a19/set./1993. 06 p.

CUT. Resoluções do I CONCUT. Jornal da CUT, São Paulo, Ano II, No 01, pp. 5-10, set./1984.

CUT. Resoluções do II CONCUT. São Paulo: CUT, 1986a. 12 p.

CUT. Resoluções do II Congresso Nacional da CUT – Caderno Especial, agosto de 1986. São Paulo: CUT, 1986b. 72 p.

CUT. Resoluções do III CONCUT. Boletim Nacional – CUT, No 21, setembro/1988. 52 p.

CUT. Resoluções do IV CONCUT. São Paulo: CUT, 1991. 24 p.

CUT. Resoluções do V CONCUT. São Paulo: CUT, 1994. 79 p.

CUT. Resoluções e Registros do VI CONCUT. São Paulo: CUT, 1997a. 128 p.

CNTE/DNTE. Resoluções do XXIII Congresso Nacional dos Trabalhadores em Educação. 1991. [mimeo].

FORÇA SINDICAL. 4o Congresso Aponta Novos Rumos nas Lutas dos Trabalhadores [resoluções]. Força Sindical, São Paulo, Ano X, No [?], Set./2001. 42 p.

GRAMSCI, Antonio. Cadernos do Cárcere – os Intelectuais. O princípio Educativo. Jornalismo. Traduzido por Carlos Nelson Coutinho. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000. Vol. II [334 p.].

JESUS, Antônio T. O Pensamento e a Prática Escolar de Gramsci. São Paulo: Autores Associados, 1998. 129 p.

MACHADO, Lucília R. S. et alli. COLETÂNEA CBE: Trabalho e Educação. Campinas: Papirus: CEDES; São Paulo: ANDE: ANPEd, 1992. 134 p.

MACHADO, Lucília R. S. Politecnia, Escola Unitária e Trabalho. (2a Edição). São Paulo: Cortez, 1991. 271 p.

MANACORDA, Mário Alighiero. O Princípio Educativo em Gramsci. Porto Alegre: Artes Médicas, 1990. 288 p.

MATTOS, Marcelo B. Novos e Velhos Sindicalismos no Rio de Janeiro (1955/1988). Rio de Janeiro: Vício de Leitura, 1998. 244 p.

NEVES, Lúcia M. W. (Coord.). Política Educacional nos Anos 90: determinantes e propostas. Recife: Editora Universitária da UFPE, 1995. 180 p.

NOGUEIRA, Maria Alice. Educação, Saber, Produção em Marx e Engels. 2a Edição. São Paulo: Cortez, 1993. 220 p.

SOUZA, José dos Santos. Trabalho, Educação e Sindicalismo no Brasil – anos 90. Campinas (SP): Autores Associados, 2002. 223 p.

SOUZA, José dos Santos. Trabalho, Qualificação e Ação Sindical no Brasil no Limiar do Século XXI. Campinas(SP): 2005. 340 p. Tese (Doutorado em Sociologia) – Programa de Pós-Graduação em Sociologia da UNICAMP.

TUMOLO, Paulo Sérgio. Da Contestação à Conformação: a formação sindical da CUT e a reestruturação produtiva. Campinas(SP): EDUNICAMP, 2002. 290 p.

Revista HISTEDBR On-line utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.

Downloads

Não há dados estatísticos.