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O projeto romanizador no final do século XIX: a expansão das instituições escolares confessionais
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Palavras-chave

História da Educação. História das ideias religiosas. História das instituições escolares confessionais

Como Citar

OLIVEIRA, Lúcia Helena Moreira de Medeiros. O projeto romanizador no final do século XIX: a expansão das instituições escolares confessionais. Revista HISTEDBR On-line, Campinas, SP, v. 10, n. 40, p. 145–163, 2012. DOI: 10.20396/rho.v10i40.8639811. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/histedbr/article/view/8639811. Acesso em: 26 abr. 2024.

Resumo

O artigo intenta apresentar reflexões a respeito do projeto romanizador no final do século XIX, e, consequentemente, a disseminação do ideário católico, por meio de suas instituições escolares. Para esse feito, foi imprescindível a análise das cartas encíclicas, escritas pelos Papas Pio IX, Leão XIII e Pio X, no período de 1860 a 1903, o que possibilitou compreender o princípio fundante e norteador da ação educacional da Igreja no período, sobretudo, apreender as intenções e finalidades da mesma, além de buscar entender as ações propostas para materialização do ideário  romanizador no contexto da sociedade capitalista. Uma vez analisadas as encíclicas, infere-se que a ideia central do projeto da Igreja era ressacralizar a sociedade, converter o homem tornando-o obediente às leis da Igreja Católica por meio da educação e, desse modo, a mesma apoiou a expansão das instituições confessionais no Brasil. Nesse sentido, a instalação das Congregações Religiosas européias no Brasil convalida essa ideia e, mais que isso, suas escolas buscam formar o homem ordeiro, trabalhador e patriota.

https://doi.org/10.20396/rho.v10i40.8639811
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