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Escola e desejo
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Palavras-chave

Desejo. Prazer. Pedagogia. Escola

Como Citar

LA FUENTE, Joni Ramón Ocaño de. Escola e desejo. Revista HISTEDBR On-line, Campinas, SP, v. 12, n. 45, p. 24–35, 2012. DOI: 10.20396/rho.v12i45.8640133. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/histedbr/article/view/8640133. Acesso em: 19 abr. 2024.

Resumo

O artigo aborda o problema da ausência do desejo e do prazer no ensino escolar contemporâneo aportando algumas reflexões sob a crise atual das escolas. A situação do ensino escolar nos dias atuais, parece ser ao mesmo tempo complexa e de fácil apresentação (mas não de fácil solução): os estudantes não aprendem ou, no melhor dos casos, aprendem cada vez em menor grau, os elementos centrais da cultura universal. Uma das hipóteses é que as escolas trabalham sem ter em conta a vontade ou o desejo de aprender e, portanto, eliminando o prazer das aulas. Se explora as possibilidades de trabalhar o desejo e o prazer nas escolas no contexto das sociedades capitalistas posindustriais incorporando alguns conceitos do pensamento deleuzeano e se busca propor uma reflexão sob a possibilidade e a licitude da “gestão pedagógica” do desejo no sistema escolar, inspirado na proposta do pedagogo francés Philippe Meirieu e incorporando a questão do poder. Além disso, parte do problema mais íntimo do ensino contemporâneo nas sociedades capitalistas ocidentais tem a ver com o que tem sido chamado de “perda do rosto” que o sistema busca impor por meio da sua ação racionalizadora sob o mundo da vida. Sem rosto não á possibilidade de chegar ao verdadeiro eu mesmo de cada um, ficando irremediavelmente perdidas parte das questões que nos definem: os afetos, os sentimentos, os sonhos e os desejos. Se analiza a questão do professor e dos condicionamentos estruturais aos que se ve submetido, assim como das posibilidades de escapar à ação racionalizadora do sistema.

https://doi.org/10.20396/rho.v12i45.8640133
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Referências

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