Banner Portal
O estágio supervisionado da teoria à prática: reflexões a respeito da epistemologia da prática e estágio com pesquisa, a luz da pedagogia histórico-crítica
PDF

Palavras-chave

Estágio Supervisionado. Formação de Professores. Estágio com Pesquisa. Pedagogia Histórico-Crítica

Como Citar

CARVALHO, Saulo. O estágio supervisionado da teoria à prática: reflexões a respeito da epistemologia da prática e estágio com pesquisa, a luz da pedagogia histórico-crítica. Revista HISTEDBR On-line, Campinas, SP, v. 13, n. 52, p. 321–339, 2013. DOI: 10.20396/rho.v13i52.8640245. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/histedbr/article/view/8640245. Acesso em: 19 abr. 2024.

Resumo

Neste artigo realizamos uma reflexão a respeito da concepção de Estágio Supervisionado como Pesquisa. O estágio enquanto pesquisa que se fundamenta no campo teórico da epistemologia da prática, busca compreender metodologicamente o campo da prática de Estágio Supervisionado e aproximá-lo à pesquisa em educação constituindo-se em uma nova metodologia na formação do futuro pedagogo. Por meio da compreensão das particularidades da prática de estágio e das delimitações do campo da pesquisa e prática pedagógica, apresentamos uma crítica a respeito do pragmatismo presente nesta tendência teórica que se constrói para o estágio docente.

https://doi.org/10.20396/rho.v13i52.8640245
PDF

Referências

ALARCÃO, I. Professores reflexivos em uma escola reflexiva. 8a ed. São Paulo, 2011.

ANDERY, M. A. Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica. Rio de Janeiro: EDUC, 1988.

BRASIL. Diretrizes para os estágios supervisionados nos cursos de licenciaturas da Universidade Federal do Amazonas. UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS. Pró-Reitoria de Ensino de Graduação-PROEG, Manaus, 2011.

CARVALHO, S. R. Políticas neoliberais e educação pós-moderna no ensino paulista. Dissertação de Mestrado. Universidade Estadual Paulista, 2010.

CARVALHO, S. R. Marxismo, educação e formação da individualidade: o caminho das objetivações genéricas em-si às objetivações genéricas para-si. Caderno Sala de Aula. Manaus: EDUA, Ano 1, V. 1, p. 11-28, jan/jun, 2012.

COSTA, G. M. Serviço Social em debate: ser social, trabalho, ideologia. Universidade Federal de Pernambuco (UFP). Dissertação de Mestrado, (texto revisado para publicação), 2009

DUARTE, N. Conhecimento tácito e conhecimento escolar na formação do professor (por que Donald Schön não entendeu Luria). Educação e Sociedade. Campinas, V.24, n. 83, p. 601-625, agosto 2003.

DUARTE, N. Educação escolar, teoria do cotidiano e a escola de Vigotski. 4a ed. Campinas: Autores Associados, 2007. (Coleção Polêmicas do nosso tempo)

CHASIN, J. Método Dialético. Aulas ministradas durante o curso de pós-graduação em Filosofia Política. Universidade Federal de Alagoas – UFAL, 1988. Transcrição Literal. Disponível em: http://orientacaomarxista.blogspot.com.br/2010/10/metodo-dialetico-jose-chasin.html Acesso em: novembro de 2010.

GHEDIN, E. e ALMEIDA, W. A. Fundamentos epistemológicos do desenvolvimento do estágio com pesquisa. Poiésis Pedagógica. v. 5/6 p. 15-32, jan-dez, 2008.

GIARDINETTO, J.R.B. Matemática Escolar e Matemática da Vida Cotidiana. Campinas: Autores Associados, 1999.

HAYEK, F. A. O uso do conhecimento na sociedade. Disponível em: http://www.ordemlivre.org/node/356 acesso em: 3 jan 2009.

JAEGER, W. Paidéia: a formação do homem grego. São Paulo: Martins Fontes, 1995.

KOPNIN, P. V. A dialética como lógica e teoria do conhecimento. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978.

KUHN, T. S. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, 1975.

LUCKÁCS, G. Introdução a uma estética marxista. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1970.

LUKÁCS, G. Ontologia do ser social: o trabalho. Tradução provisória de Ivo Tonet. Versão digital enviada por em 16 de maio de 2007.

MARTINS, L. M. A formação social da personalidade do professor: um enfoque vigotskiano. Campinas: Autores Associados, 2007. (Coleção formação de professores)

MARTINS, L. M. As aparências enganam: divergências entre o Materialismo Histórico Dialético e as abordagens qualitativas de pesquisa. In: 29a Reunião Anual ANPED – Filosofia da Educação/GT7/. Disponível em: http://www.anped.org.br/reunioes/29ra/trabalhos/trabalho/GT17-2042--Int.pdf. Acesso em: Agosto de 2008.

MARX, K. O Capital: o processo de produção do capital. Livro1. Volume I. 27. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.

MARX, K. & ENGELS, F. A ideologia alemã e outros escritos. Rio de Janeiro: Zahar, 1965.

MORAES, M. C. M. O recuo da teoria: dilemas da pesquisa em educação. Revista Portuguesa de Educação, v.14, n.001, p.7-25, 2001.

PASQUALINI, J. C. Dialeticidade singular-particular-universal. Mimeo, 2010

PARINTINS. Instituto de Ciências Sociais Educação e Zootecnia. Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia. Universidade Federal do Amazonas, Parintins, 2010.

PERRENOUD, P. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.

PIMENTA, S. G e LIMA, M. S. L. Estágio e docência. 3a. ed. São Paulo: Cortez, 2008. (Coleção docência em formação)

SAVIANI, D. O problema da pesquisa na pós-graduação em educação. In: Educação: do senso comum à consciência filosófica. São Paulo: Cortez/Autores Associados, 1980.

SAVIANI, D. Escola e Democracia. ed. comemorativa. Campinas: Autores Associados, 2008.

SAVIANI, D. Pedagogia Histórico-Crítica: primeiras aproximações. Campinas: Autores Associados, 2000.

SCHÖN, Donald. Educando o profissional reflexivo: um novo design para o ensino e a aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.

Revista HISTEDBR On-line utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.

Downloads

Não há dados estatísticos.