Banner Portal
A ofensiva neoliberal e o pensamento reacionário-conservador na política educacional brasileira
PDF

Palavras-chave

Internalização. Neoliberalismo. Conservadorismo.

Como Citar

LAGOA, Maria Izabel. A ofensiva neoliberal e o pensamento reacionário-conservador na política educacional brasileira. Revista HISTEDBR On-line, Campinas, SP, v. 19, p. e019006, 2019. DOI: 10.20396/rho.v19i0.8653195. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/histedbr/article/view/8653195. Acesso em: 9 maio. 2024.

Resumo

Nesse trabalho são levantadas questões sobre as implicações da ofensiva neoliberal e do pensamento conservador no campo das políticas educacionais e seus desdobramentos para a educação escolar no Brasil. Para tanto, partimos de uma revisão bibliográfica que examina o papel que a educação escolar assume historicamente no capitalismo, buscando elucidar a relação entre as políticas educacionais pós anos 90 com as contradições, tensões e disputas próprias da sociedade de classes capitalista.  É analisado como norteador desse processo o conteúdo proposto na Base Nacional Comum Curricular, como documento normativo principal da organização do ensino escolar no Brasil, e sua articulação com o ideário neoliberal e a emergência do movimento Escola sem Partido.

https://doi.org/10.20396/rho.v19i0.8653195
PDF

Referências

APPLE, M. W. O que os pós-modernistas esquecem: capital cultural e conhecimento oficial. In: GENTILI, P.; SILVA, T. T. da. (org.). Neoliberalismo, qualidade total e educação. Rio de Janeiro: Vozes, 2015. p. 179-204.

ARCE, A. Compre o kit neoliberal para a educação infantil e ganhe grátis os dez passos para se tornar um professor reflexivo. Educação & Sociedade, v. 22, n. 74, p. 251-283, 2001.

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: Ministério da Educação, 2017. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/. Acesso em: 10 jan. 2018.

DUARTE, N. Educação escolar, teoria do cotidiano e a Escola de Vigotski. Campinas: Autores Associados, 1999.

DUARTE, N. Os conteúdos escolares e a ressurreição dos mortos: contribuição à teoria histórico-crítica do currículo. Campinas: Autores Associados, 2016.

DUARTE, N. Vigotski e o “aprender a aprender”: crítica às apropriações neoliberais e pós-modernas da teoria vigotskiana. Campinas: Autores Associados, 2001.

ESCOLA SEM PARTIDO. Quem somos. Disponível em: http://www.escolasempartido.org/quem-somos. Acesso em: 20 mar. 2018.

FRIGOTTO, G. Educação e formação humana: ajuste neoconservador e alternativa democrática. In: GENTILI, P. A. A.; SILVA, T. T. da. (org.). Neoliberalismo, qualidade total e educação. Rio de Janeiro: Vozes, 2015. p. 31-92.

GENTILI, P. A. A. Neoliberalismo e educação: manual do usuário. In: SILVA, T. T. da.; GENTILI, P. A. A. (org.). Escola S. A.: quem ganha e quem perda no mercado educacional do neoliberalismo. Brasília: CNTE, 1996. p. 9-49.

GRAMSCI, A. Gli intellettuali. Torino: Riuniti, 1975.

HARVEY, D. Condição pós-moderna. São Paulo: Loyola, 1994.

KOSIC, K. Dialética do concreto. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995.

LEONTIEV, A. N. O desenvolvimento do psiquismo. 2. ed. São Paulo: Centauro, 2004.

LOSURDO, D. Guerra e revolução: o mundo um século após outubro de 1917. São Paulo: Boitempo, 2017.

LUKÁCS, G. Para uma ontologia do ser social II. São Paulo: Boitempo, 2013.

MACEDO, E. As demandas conservadoras do movimento Escola Sem Partido e a Base Nacional Curricular Comum. Educação & Sociedade, v. 38, n. 139, 2017. Disponível em: http://www.redalyc.org/html/873/87351644014/. Acesso em: 28 abr. 2018.

MARSIGLIA, A. C. G.; PINA, L. D. de. O. M. V.; LIMA, M. A Base Nacional Comum Curricular: um novo episódio de esvaziamento da escola no brasil. Germinal: Marxismo e Educação em Debate, v. 9, n. 1, p. 107-121, 2017. Disponível em: http://dx.doi.org/10.9771/gmed.v9i1.21835. Acesso em: 14 mar. 2018.

MARX, K. A ideologia Alemã. São Paulo: Centauro, 1984.

MAZZEO, A. C. Possibilidades Leninianas para uma paidéia comunista. In: DEO, A.; ROIO, M. D.; MAZZEO, A. C. (org.). Lenin: teoria e prática revolucionária. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2015. p. 31-56.

MÉSZÁROS, I. A educação para além do capital. São Paulo: Boitempo, 2008.

MÉSZÁROS, I. O poder da ideologia. São Paulo: Boitempo, 2004.

NETTO, J. P. Crise do socialismo e ofensiva neoliberal. São Paulo: Cortez, 1993.

PINTO, J. M. de. R. Financiamento da educação básica divisão de responsabilidades. Retratos da Escola, v. 6, n. 10, p. 155-172, 2012.

SAVIANI, D. Escola e democracia. 4. ed. Campinas: Autores Associados, 1981.

SILVA, M. R. da.; MOURA ABREU, C. B. de. Reformas para quê? As políticas educacionais nos anos de 1990, o “novo projeto de formação” e os resultados das avaliações nacionais. Perspectiva, v. 26, n. 2, p. 523-550, 2008.

SILVA, T. T. da. A “nova” direita e as transformações na pedagogia da política e na política da pedagogia. In: GENTILI, P.; SILVA, T. T. da. (org.). Neoliberalismo, qualidade total e educação. Rio de Janeiro: Vozes, 2015. p. 9-30.

UNICEF. Declaração mundial sobre educação para todos e plano de ação para satisfazer as necessidades básicas de aprendizagem. Brasília: Unicef, 1991.

VIEIRA, E. A. A política e as bases do direito educacional. Cadernos Cedes, Campinas, v. 21, n. 55, p. 9-21, 2001.

Revista HISTEDBR On-line utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.

Downloads

Não há dados estatísticos.