Banner Portal
Elisa Scheid
PDF (Português (Brasil))

Palabras clave

História de la educación
Trayectorias de profesoras
Relaciones de género
Movimientos de trabajadores/as

Cómo citar

RIZZINI, Irma; GOMES, Camilla Estevam Dantas; V, Alessandra Frota Martinez de. Elisa Scheid: una profesora en medio a los movimientos de trabajadores del ferrocarril central de brasil (Engenho de Dentro, Rio de Janeiro, 1890 a 1910). Revista HISTEDBR On-line, Campinas, SP, v. 20, p. e020050, 2020. DOI: 10.20396/rho.v20i0.8656567. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/histedbr/article/view/8656567. Acesso em: 1 jul. 2024.

Resumen

Este artículo intenta analizar la trayectoria de Elisa Scheid, profesora de primer ciclo en la ciudad de Río de Janeiro, actuante en el movimiento operario, a partir de la investigación en sus escritos y la documentación de sus acciones encontrada en periódicos de gran circulación en la ciudad, además de los materiales impresos de los movimientos de trabajadores. Este estudio está inserido en una investigación más amplia sobre la trayectoria de las mujeres, destacándose las profesoras, y su participación en la lucha por los derechos civiles, políticos y en universo laboral entre los siglos XIX y XX. El análisis indica que Elisa Scheid ha constituido una amplia red de sociabilidad, basada en su experiencia familiar y educacional, su práctica docente en los suburbios y su inserción en las asociaciones, publicaciones y organizaciones políticas formales. Scheid ha participado de la creación y dirección de la Unión Operaria de Engenho de Dentro y del Partido Operario Independiente. No obstante frente a las desigualdades y interdicciones históricas de género, posición social y raza, nuestra hipótesis es que la actuación de la profesora ha representado un marco en la defensa de los derechos de los/las trabajadores/ras y de la educación, por el papel desempeñado en la propaganda política partidaria y en la formación de asociaciones de trabajo. Los resultados presentados en este artículo evidencian la ocupación de los espacios públicos por las mujeres, aunque en un principio solamente las letradas. Su lucha política relativiza la representación del supuesto predominio del mundo doméstico como un límite para las experiencias de las mujeres en ese contexto histórico.

https://doi.org/10.20396/rho.v20i0.8656567
PDF (Português (Brasil))

Citas

DE ABRIL. O Paiz, Rio de Janeiro, ano XXV, n. 8961, p. 5, 17 abr. 1909.

A CRÉCHE. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, ano XI, n. 188, p. 2, 07 jul. 1901.

ABREU, M. A. Evolução urbana do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Instituto Municipal de Urbanismo Pereira Passos, 2013.

ALMEIDA, J. R. P. Elisa Scheid. Renascença: Revista Mensal de Letras, Sciencias e Artes. Rio de Janeiro: E. Bevilacqua, ano II, n. 25, p. 264-265, 11 dez. 1905.

AS ELEIÇÕES nos subúrbios: o partido Operario “interview” com Elisa Scheid. Gazeta de Notícias, Rio de Janeiro, ano XXXII, n. 5, p. 2, 05 jan. 1906.

BARBOSA, M. Os donos do Rio: imprensa, poder e público. Rio de Janeiro: Vício de Leitura, 2000.

BATALHA, C. (Org.). Dicionário do movimento operário na cidade do Rio de Janeiro do século XX aos anos 1920, militantes e organizações. São Paulo: Perseu Abramo, 2009.

BEAKLINI, A. V. Da escola nas oficinas à oficina como escola: sujeitos, circulação e apropriação de modelos de educação profissional na Estrada de Ferro D. Pedro II (1882-1906). 2018. 256f. Tese (Doutorado em Educação) – Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Educação, Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2018.

BENCHIMOL, J. L. Pereira Passos: um Haussmann tropical. Rio de Janeiro: Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Esportes, Departamento Geral de Documentação e Informação Cultural, Divisão de Editoração, 1992.

BOENAVIDES, D. L. P. A escrita da mulher trabalhadora na imprensa operária brasileira da república velha: a luta contra o enclausuramento e o preconceito linguístico. 2018. 190f. Dissertação (Mestrado em Letras) – Programa de Pós-Graduação do Instituto de letras, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Rio Grande do Sul, 2018.

BOURDIEU, P. A ilusão biográfica. In: FERREIRA, M. M.; AMADO, J. (Org.). Usos & abusos da história oral. 8. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2006.

CARULA, K. A imprensa feminina no Rio de Janeiro nas décadas finais do século XIX. Estudos Feministas, Florianópolis, v. 24, n. 1, p. 261-279, jan./abr. 2016.

COSTA, A. L. J. O educar-se das classes populares oitocentistas no Rio de Janeiro entre a escolarização e a experiência. 2012. 274 f. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo. São Paulo, 2012.

DIRECTORIA Geral de Instrucção Publica Municipal. Gazeta de Notícias, Rio de Janeiro, ano XXX, n. 34, p. 1, 03 fev. 1903.

DISTRICTO Federal: Prefeitura. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, ano XXX, n. 328, p. 9, 25 nov. 1920.

DUARTE, C. A história possível: imprensa e emancipação da mulher no Brasil do século XIX. Imprensa feminina e feminista no Brasil. Século XIX. Bahia: Autêntica, 2016, p. 13-28.

ESCOLAS primarias, elementares e nocturnas. Almanak administrativo, mercantil e industrial da Corte e Província do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, ano 83, v. 1, p. 713, 1927.

FRACCARO, G. C. C. Morigerados e revoltados. Trabalho e organização de ferroviários da Central do Brasil e da Leopoldina (1889-1920). 2008. 127 f. Dissertação (Mestrado em História) – Programa de Pós-Graduação do Departamento de História do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2008.

FRACCARO, G. C. C. Os direitos das mulheres: feminismo e trabalho no Brasil (1917-1937). Rio de Janeiro: FGV, 2018.

GARZONI, L. C. Arena de combate: gênero e direitos na imprensa diária (Rio de Janeiro, início do século XX). 2012. 291 f. Tese (Doutorado em História) – Programa de Pós-Graduação do Departamento de História do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2012.

GIBBS, F.; OWENS, T. The hermeneutics of data and historical writing. Writing history in the digital age. Ann. Arbor: U. of Michigan Press, 2012.

GINZBURG, C. O nome e o como. Troca desigual e mercado historiográfico. In: GINZBURG, C.; CASTELNUOVO, E.; PONI, C. (Org.). A micro-história e outros ensaios. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil; Lisboa: Difel, 1991.

GOLDMACHER, M. A “greve geral” de 1903: o Rio de Janeiro nas décadas de 1890 a 1910.2009. 181 f. Tese (Doutorado em História) – Instituto de Ciências Humanas e Filosofia, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2012.

GOMES, C. E. D. “Instruam o operário”: Projetos, disputas e demandas por instrução para trabalhadores na imprensa do Engenho de Dentro (1890-1905). 124 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2019.

LIMEIRA, A. M. O comércio da instrução: colégios particulares, propagandas e subvenções públicas. 2010. 282 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2010.

MARTINS, B. C. R. “Os trabalhadores que se apresentam à noite as escolas”: sentidos e significados dos cursos noturnos para trabalhadores urbanos no Rio de Janeiro (1870-1910). 232 f. Tese (Doutorado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2018.

MIYASAKA, C. R. Viver nos subúrbios: A experiência dos trabalhadores de Inhaúma - Rio de Janeiro (1890-1910). Rio de Janeiro: Secretaria Municipal de Cultura: Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro, 2011.

OPERARIOS: III – Honradez. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, ano XIII, n. 46, p. 3, 15 jan. 1903.

OS OPERARIOS: vida e costumes - - no Engenho de Dentro. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, ano XVI, n. 259, p. 8, 16 set. 1906.

OS SUBÚRBIOS: a vida operaria, uma idéa generosa - - - Diversas. Gazeta de Notícias, Rio de Janeiro, ano XXXI, n. 151, p. 3, 31 maio 1905.

PARTIDO Operario Independente. A União Operaria, Rio de Janeiro, ano I, n. 1, p. 2, 08 out. 1905.

PIRES, I. C. S. Gênero e trabalho em fábricas de tecidos: o caso da Companhia de Fiação e Tecidos Aliança. Revista Cantareira, p. 113-126, jul./dez. 2016. Disponível em: https://periodicos.uff.br/cantareira/article/view/27852. Acesso em: 20 jun. 2019.

RIZZINI, I.; SCHUELER, A. F. M. “O feminismo transborda”: docência, produção escrita e atuação política de Aurea Corrêa na cidade do Rio de Janeiro (1900-1920). Dossiê temático “Pesquisas em História da Educação: desafios passados e contemporâneos”. Revista Práxis Educacional, v. 16, n. 38, p. 42-65, jan./mar. 2020. Disponível em: https://www.academia.edu/41550621/_O_FEMINISMO_TRANSBORDA_DOC%C3%8ANCIA_PRODU%C3%87%C3%8

O_ESCRITA_E_ATUA%C3%87%C3%83O_POL%C3%8DTICA_DE_AUREA_CORR%C3%8AA_NA_CIDADE_DO_RIO_DE_JANEIRO. Acesso em: 20 jun. 2019.

RIZZINI, I.; SCHUELER, A. F. M. Entre o mundo da casa e o espaço público: um plebiscito sobre a educação da mulher (Rio de Janeiro, 1906). Revista História e Historiografia da Educação, v. 2, n. 4, p. 122-146, jan./abr. 2018. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/rhhe/article/view/55858. Acesso em: 20 jun. 2019.

ROCHA, E. P. Vida de professora: ideias e aventuras de Leolinda de Figueiredo Daltro durante a Primeira República. Revista Mundos do Trabalho, v. 8, n. 15, p. 29-47, jan./jun. 2016. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/mundosdotrabalho/article/view/1984-9222.2016v8n15p29. Acesso em: 20 jun. 2019.

SCHUELER, A. F. M.; RIZZINI, I. Entre becos, morros e trilhos: expansão da escola primária na cidade do Rio de Janeiro (1870-1906). Cadernos de História da Educação, v. 18, n. 1, p. 160-175, jan./abr. 2019. Disponível em: http://www.seer.ufu.br/index.php/che/article/view/47656. Acesso em: 20 jun. 2019.

SCHWARCZ, L. M. Lima Barreto: triste visionário. São Paulo: Companhia das Letras, 2017.

SCOTT, J. W. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação & Realidade, v. 20, n. 2, p. 71-99, jul./dez. 1995. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/educacaoerealidade/article/view/71721/40667. Acesso em: 20 jun. 2019.

SERTAFY, E. R. C. Pelo trem dos subúrbios: disputas e solidariedades da ocupação do Engenho de Dentro (1870-1906). 2017. 109 f. Dissertação (Mestrado em História) – Programa de Pós-graduação em História Social da Cultura do Departamento de História da PUC-Rio, Pontifícia Universidade Católica, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2017.

SILVA, M. G. “Operários do pensamento”: trajetórias, sociabilidades e experiências de organização docente de homens e mulheres no Rio de Janeiro (1900-1937). 2018. 304 f. Tese (Doutorado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal Fluminense. Niterói, 2018.

SILVA, P. H. P. Pedro Baptista Matera: das agitações sindicais à fundação da Escola Operária 1º de Maio. Rev. HISTEDBR On-line, Campinas, SP, v. 19, p. 1-23, e019011, 2019. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/histedbr/article/view/8653053/19242. Acesso em: 14 jun. 2019.

SOIHET, R.; PEDRO, J. M. A emergência da pesquisa da história das mulheres e das relações de gênero. Revista Brasileira de História, v. 27, n. 54, p. 281-300, dez. 2007. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-01882007000200015&lng=pt&tlng=pt. Acesso em: 20 jun. 2019.

SOUZA, F. A. As cigarreiras revoltosas e o movimento operário: história da primeira greve feminina do Recife e as representações das mulheres operárias na imprensa. Cadernos Pagu, v. 55, p. 1-28, 2019. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-83332019000100502&tlng=pt. Acesso em: 20 jun. 2019.

TERRA, P. C. Cidadania e trabalhadores: cocheiros e carroceiros no Rio de Janeiro (1870-1906). Rio de Janeiro: Casa Civil: Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro, 2013.

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.

Derechos de autor 2020 Revista HISTEDBR On-line

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.