Banner Portal
Trabalho, educação e sociedade: a formação do trabalhador no âmbito da acumulação do capital
PDF

Palavras-chave

Processo de trabalho. Trabalho. Habilidades. Qualificação. Estudo de caso

Como Citar

PREVITALLI, Fabiane Santana; SILVA, Maria Vieira. Trabalho, educação e sociedade: a formação do trabalhador no âmbito da acumulação do capital. Revista HISTEDBR On-line, Campinas, SP, v. 9, n. 33e, p. 92–111, 2012. DOI: 10.20396/rho.v9i33e.8639529. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/histedbr/article/view/8639529. Acesso em: 19 abr. 2024.

Resumo

O objetivo deste trabalho é discutir em uma perspectiva histórica, tomando comoreferência a via de acumulação taylorista-fordista do capital e a via da acumulação flexível,a relação trabalho e educação, problematizando as diferentes dimensões entre organizaçãoe controle do trabalho, capacitação e qualificação profissional. Busca-se analisar quais sãoe até que ponto um conjunto de novas qualificações e habilidades demandadas pelasempresas estão implicando em maior autonomia do trabalhador no chão de fábrica erevertendo a extrema divisão entre concepção e execução do trabalho, pilar do padrão deacumulação taylorista-fordista. Entende-se que historicamente o capital se apropria dossaberes da classe-que-vive-do-trabalho, aplicando-o, enquanto técnica, à produção demercadorias, resultando em um constante processo de desqualificação profissional eintensificação do trabalho. As analises estão fundadas em estudos de casos de setoreseconômicos***.
https://doi.org/10.20396/rho.v9i33e.8639529
PDF

Referências

AGLIETTA, M. A Comment and Some Tricky Questions. University of Paris X – Nanterre and CPEII (Centre d’Etudes Prospectives d’Informations internationales) (mimeo). 2000.

ALVES, G. O Novo (e Precário) Mundo do Trabalho: reestruturação produtiva e crise do sindicalismo. São Paulo: Boitempo. 2000.

ANTUNES, R. Os Sentidos do Trabalho. São Paulo: Boitempo. 2000.

ATKINSON, J. "The Changing Corporation", IN: CLUTTERBURCK (Ed). New Patterns of the Work. Aldershot: Gower. 1985.

BABSON, S "Lean Production and Labor: empowerment and explotation", IN: BABSON, S. (Ed). Lean Work: empowerment and explotation in the global industry. Detroit:Wayne State University Press. 1995.

BALIBAR, E. “Sur les concepts fondamentaux du Matérialisme Historique”, IN: Althusser, L. et al. Lire le Capital. Paris: Ptite Collection Maspero. N. 31. 1973.

BEYNON, H. “Changes at Work”. IN: Working Paper N. 19. University of Manchester. International Centre for Labour Studies. 1993.

BIHR, A Da Grande Noite à Alternativa: o movimento operário europeu em crise. São Paulo: Boitempo. 1998.

BOYER, R. Is a Finance Led Growth Regime a Viable Alternative to Fordism? CEPREMAP, CNRS, EHESS. Paris/France. (mimeo). 2000.

BRAVERMAN, H. Trabalho e Capital Monopolista. Rio de Janeiro: Zahar. 1977.

BRESCIANI, L. P. O Contrato da Mudança: a inovação e os papéis dos trabalhadores na indústria brasileira de caminhões. Tese de Doutorado. Campinas: IG/UNICAMP. 2001.

BURAWOY, M. “Toward a Marxist theory of the labour process: Braverman and beyond”. In: Politics and Society. v.8, no3-4, 1978. pp 247-312.

CORIAT, B “Ohno e a Escola Japonesa de Gestão da Produção: um ponto de vista de conjunto”, IN: HIRATA, h (Org). O Modelo Japonês: automatização, novas formas de organização e de relações de trabalho. São Paulo: Edusp. 1993.

COUTINHO, L & FERRAZ, J. C. (Coord). Estudo da Competitividade da Indústria Brasileira. Campinas:Papirus. 1994.

COX. K. R. "Introduction: globalization and Its Politics in Question", IN: COX. K. R (Ed). Spaces of Globalization: reasserting the power of the local. London: Guilford. 1997.

FAIRBROTHER, P. “British Trade Unions Facing the Future”, IN: Capital & Class. 2000.

FREEMAN, C. & PEREZ, C. “Structural Crises of Adjustment, Business Cycles and Investiment Behaviour”, IN: DOSI et all (Eds). Technical Change and Economic Theory.. London: Pinter Publishes. 1988.

GALVÃO. A. “Os Novos Desafios do Sindicalismo no Governo Lula”, IN: Outubro. N.14 2006.

GEREFFI. G. Global Commodity Chains: News Forms of Coordiantion and Control Among Nations and International Industries, IN: Competition & Change. Vol. 4. 1996.

GITAHY, L & BRESCIANI, L. P “Reestruturação Produtiva e Trabalho na Indústria Automobilística Brasileira. Texto para Discussão N. 24. Campinas: DPCT/IG/UNICAMP. Campinas. 1998.

GITAHY, L et al. Relações Interfirmas e Gestão de Recursos Humanos na Cadeia Produtiva de Autopeças. Relatório de Pesquisa: Projeto “Reestruturação Produtiva, Trabalho e Educação. Campinas. FINEP/CEDES/CNPq. 1997.

GITAHY, L. “Na Direção de um Novo Paradigma de Organização Industrial?”. Trabalho apresentado no XVI Encontro Nacional da ANPOCS. Caxambu. Outubro. 1992.

GOUNET, T. “La Stratégie Japonaise de Iorissen”. Études Marxistes. N 37. Mai-Jun. Bruxelas. 1997.

GRAMSCI, A “Americanismo e Fordismo”, IN: Maquiavel, a Política e o Estado Moderno. Civilização Brasileira. Rio de Janeiro. 1984.

HARVEY, D Condição Pós-Moderna. São Paulo: Edições Loyola. 1992.

HIRATA, H “Introdução”, IN: HIRATA, H (Org). Sobre o “Modelo” Japonês. São Paulo: Edusp. 1993.

HOFFMAN, K. & KAPLINSK, R. Driving Force: the global restructuring of technology, labor and investment in the automobile and components industries. Westview. Boulder. 1988.

LEITE, M. P. "Modernização Tecnológica e Relações Industriais no Brasil: o quadro atual", in GITAHY, L. (Org.) Reestructuración Produtiva, Trabajo y Educación en América Latina. Campinas. IE/UNICAMP. Buenos Aires. RECIID - CONEP. 1994.

LUCENA, C. Tempos de Destruição: educação, trabalho e indústria do petróleo no Brasil. Autores Associados/EDUSP. 2004.

MARX, K. O Capital. Vol.1. São Paulo: Nova Cultural. 1988.

MARX, K. 2004.

McILROY, J. “The Enduring Alliance? Trade Unions and the Making of New Labour, 1994 – 1997”, IN: British Journal of Industrial Relations. Vol. 36, N. 4. 1998.

MEIKSINS, P (1994) “Labor and Monopoly Capital for the 1990s: a review and critique of the labor process debate”, IN: Monthly Review, Vol 46, N. 6. 1994.

PIORE, M. & SABEL, C. The Second Industrial Divide - possibilities for prosperity. Basic Books. New York. 1984.

POLLERT. "Team Work on the Assembly Line: contradiction and the dynamics of union resilience", IN: ACKERS, et al. (Ed). The New Workplace and Trade Unionism. London: Routledge.1996.

PREVITALLI, F. S. "Controle e Resistência na Organização do Trabalho: o caso de uma empresa montadora nos anos 90". Tese de doutorado. Campinas: UNICAMP/IFCH. 2002.

PREVITALLI, F. S. "Reestruturação Produtiva e Novas Relações Interfirmas na Cadeia Automobilística nos Anos 90", IN: Produto & Produção. Vol 4. N. 3. Outubro. 2000.

PREVITALLI, F. S. As Relações de Subcontratação no Setor de Autopeças: um estudo de caso. Dissertação de mestrado. Campinas: IFCH/UNICAMP. 1996.

RAMALHO, J. R. “Precarização do Trabalho e Impasses da Organização Coletiva no Brasil”, IN: ANTUNES, R. (Org.). Neoliberalismo, Trabalho e Sindicatos: reestruturação produtiva no Brasil e na Inglaterra. São Paulo: Boitempo. 1998.

SEWELL, G. “The Discipline of Teams: the control of team-based industrial work through electronic and peer surveillance”, IN: Administrative Science Quarterly, 43 (2), June. 1998.

TOMANEY, J. “A New paradigm of Work Organization and Technology?”, IN: AMIN, A (Org). Post-Frodism. Oxfrod: Blackwell. 1996

Revista HISTEDBR On-line utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.

Downloads

Não há dados estatísticos.