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Instrução, educação e nação no Brasil oitocentista (1822-1861)
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Palavras-chave

Escola. Cidadania. Ensino. Brasil imperial

Como Citar

SOUZA, Carlos Eduardo Dias. Instrução, educação e nação no Brasil oitocentista (1822-1861). Revista HISTEDBR On-line, Campinas, SP, v. 13, n. 52, p. 17–34, 2013. DOI: 10.20396/rho.v13i52.8640227. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/histedbr/article/view/8640227. Acesso em: 20 abr. 2024.

Resumo

O que significava pensar o ensino no Brasil imperial? Tal questionamento, além de nos dizer muito sobre quem somos hoje, estava mais do que na pauta dos agentes do governo quando da formação do país à época. Pensar o ensino significava pensar questões fundamentais que eram: quem seria formado? Quem era o povo que receberia esse ensino? Quem ensinaria? O que ensinar? Além disso, questões fundamentais como a educação moral do povo, assim como a formação de um ideal de nacionalidade, pertencimento e cidadania pretendiam ser lançados já no espaço escolar. Discutiremos neste artigo como esse debate ganhou fôlego e tomou forma nos anos iniciais da construção do Brasil imperial, entre a independência e o período de consolidação da monarquia (a década de 1850).

https://doi.org/10.20396/rho.v13i52.8640227
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