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A instalação dos centros esperimentais de formação de professores primários em Goiás
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Palavras-chave

Formação de Professores. Tecnicismo. Desenvolvimento

Como Citar

INACIO, Fátima Pacheco de Santana. A instalação dos centros esperimentais de formação de professores primários em Goiás. Revista HISTEDBR On-line, Campinas, SP, v. 15, n. 63, p. 89–108, 2015. DOI: 10.20396/rho.v15i63.8641173. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/histedbr/article/view/8641173. Acesso em: 19 abr. 2024.

Resumo

O presente artigo trata das articulações realizadas entre o Brasil e os Estados Unidos, após a Segunda Guerra Mundial, dentro dos Acordos MEC-USAID, voltadas para a formação de professores. Destacando os meandros desse acordo por meio das palavras do Professor Abgar Renault; da criação do Programa de Assistência Brasileiro-Americana ao Ensino Elementar (PABAEE), de seu funcionamento e posterior influência sobre os Centros de Formação de Professores Primários, criados em Goiás. A preocupação com a formação de professores é engendrada na ideologia do capital humano, forjada para dar sustentação ao modelo tecnicista de sistema educacional, o qual deveria ser efetivado pelos considerados países economicamente subdesenvolvidos, com a promessa do alcance de seu desenvolvimento, via escolarização das camadas populares. A intenção era criar um centro irradiador para a formação de uma nova sociedade brasileira, o que supõe um novo modelo de Homem e prescinde um novo modelo educacional, no caso, o modelo tecnicista. O que fundamentava o interesse norte-americano na educação brasileira, prioritariamente, era o aprofundamento das relações econômicas entre os dois países.

https://doi.org/10.20396/rho.v15i63.8641173
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Referências

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