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(Des)humanização e sociedade capitalista: paradoxos de trabalho, arte e educação
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Palavras-chave

Trabalho. Arte. Educação. Capitalismo

Como Citar

ROGGENKAMP, Carla Irene; SUBTIL, Maria José Dozza. (Des)humanização e sociedade capitalista: paradoxos de trabalho, arte e educação. Revista HISTEDBR On-line, Campinas, SP, v. 15, n. 64, p. 331–342, 2015. DOI: 10.20396/rho.v15i64.8641944. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/histedbr/article/view/8641944. Acesso em: 25 abr. 2024.

Resumo

O presente artigo tem por objeto o homem humanizado e o desenvolvimento de sua sociabilidade através do trabalho criativo e da expressão artística mediados pela educação. Estes elementos se encontram, na sociedade capitalista, estabelecida sobre um sistema baseado na divisão hierárquica do trabalho, em contradição. O trabalho criativo, a arte original e a educação libertadora se encontram entrelaçadas com aspectos alienantes, estandardizados e opressores, frequentemente desumanizadores. A sociedade de classes, regida pela lógica do mercado, apresenta-se como hostil à criação, seja ela no contexto do trabalho ou no da arte. Dão suporte à esta discussão autores fundamentados no Materialismo Histórico e Dialético como Ostrower (1987), Vásquez (1987) e Fischer (2002), além de trabalho de Marx (2006, 2008) e Mészáros (2002).

https://doi.org/10.20396/rho.v15i64.8641944
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Referências

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