O minotauro tranquilo
Rubens e o diálogo com a antiguidade e outras tradições
DOI:
https://doi.org/10.24978/mod.v4i2.4571Palavras-chave:
Minotauro. Rubens. Iconografia. Mito. Releitura.Resumo
Este artigo apresenta reflexões acerca do esboço Dédalo e o Minotauro, concebido por Peter Paul Rubens, em 1636, para uma série encomendada pelo rei espanhol Felipe IV. Nesta obra, ao representar um Minotauro mais humano, numa situação peculiar, o pintor dialoga com uma longa tradição, que vai da antiguidade clássica ao século XVII, da qual ele tanto se aproxima quanto se afasta. Para tanto, tomamos como balizadores a literatura e a iconografia antiga sobre o mito do monstro de Creta, bem como as representações posteriores, que diferem da forma canônica. Consideramos igualmente os estudos acerca da série executada para o rei e sobre o referido esboço, especialmente em Díez-Platas (2005) e Alpers (1971).
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