Do artista-curador à (não) curadoria
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Palavras-chave

Bienal de São Paulo
curadoria
crítica
história das exposições
expografia
montagem.

Como Citar

OSORIO, Luiz Camillo. Do artista-curador à (não) curadoria : Dilemas da 33ª Bienal de São Paulo. MODOS: Revista de História da Arte, Campinas, SP, v. 3, n. 1, p. 235–249, 2019. DOI: 10.24978/mod.v3i1.4087. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/mod/article/view/8662928. Acesso em: 28 mar. 2024.

Resumo

O artigo desenvolve uma reflexão a partir de um problema observado na curadoria da 33ª Bienal de São Paulo: o fato de ter evitado uma intervenção curatorial e, assim, ter deixado de articular as diferentes exposições por meio de uma montagem expográfica que explorasse o conjunto, resultou em mostras isoladas sem esforço de conexão. Para o autor, se por um lado essa retirada buscava liberar as obras do aprisionamento temático, por outro lado foi uma forma de simplificar questões complexas. Tendo em conta o papel constitutivo da curadoria na articulação das obras à sua condição experencial e expositiva, e situando-se no debate do campo relacional entre curadoria e crítica, o artigo coloca em discussão questões referentes à pretensa e deliberada neutralização da função curatorial nesta Bienal. O argumento do autor é que o gesto curatorial não deve ser evitado, mas assumido como um risco necessário e um agenciamento decisivo na construção das exposições e da história da arte.

https://doi.org/10.24978/mod.v3i1.4087
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Referências

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