Resumo
Neste artigo discuto as dificuldades estéticas que o uso do televisor, nas primeiras experiências com vídeo, impôs aos artistas. No percurso, chamo a atenção para as diversas ordens de rearranjos epistemológicos na arte e nos espaços museológicos que o vídeo induziu. Detenho-me sobre a solução de um certo tipo de cabine de imersão, pensada como escultura/dispositivo ativo de captura direta, a qual implica o espectador em uma relação dialógica que o coloca na posição incomum de performer espontâneo ao se deparar com sua autorrepresentação.
Referências
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KLÜSER, B.; HEGEWISCH, K. (Org.). L’art de l’exposition: une documentation sur trente expositions exemplaires du XXe. Paris: Editions du Regard, 1998.
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Copyright (c) 2021 Luciano Vinhosa Simão