Tocar el pasado: estrategias feministas para historiar el arte contemporáneo en el estado español

Resumo

Este artigo se preocupa em dissecar e analisar as metodologias e estratégias de pesquisa feminista que tenho implantado em meus estudos sobre as produções de mulheres artistas na história da arte contemporânea na Espanha. Concentro-me especificamente em um estudo de caso: minha pesquisa sobre artistas que trabalharam com as chamadas novas mídias (performance, instalação, vídeo...) durante os últimos anos da ditadura de Franco e os primeiros anos da Transição (década de 1970). Analiso minha aproximação com artistas como Olga L. Pijoan, Fina Miralles e Àngels Ribé. Procuro explorar os silêncios, as ausências e como fazê-los aparecer através do arquivo e da história oral, propondo formas de torcer e desviar as formas de fazer história da arte em nosso contexto. A figura da historiadora da arte feminista aparece como um ser desejante, como um corpo-espaço que permite que passado e presente se toquem, para vislumbrar as desconexões, as conexões e a presença fantasmática do feminino como um continuum em arte espanhola contemporânea.