Invisíveis, intangíveis e irrecuperáveis
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Palavras-chave

Pinturas
Coleção
Curadoria

Como Citar

AZEVEDO, Evelyne; CABO, Manan Terra; GUIMARÃES, Rodrigo Manuel Pentagna. Invisíveis, intangíveis e irrecuperáveis: as pinturas do Museu Nacional da Quinta da Boa Vista. MODOS: Revista de História da Arte, Campinas, SP, v. 8, n. 1, p. 165–183, 2024. DOI: 10.20396/modos.v8i1.8674175. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/mod/article/view/8674175. Acesso em: 28 abr. 2024.

Resumo

A noção de vulnerabilidade nas artes engloba, indubitavelmente, a produção artística concebida em situações de fragilidade, seja ela pela sua localização, tanto geográfica quanto social, como pelo desamparo econômico.  O Museu Nacional da Quinta da Boa Vista possuía muitas pinturas em seu acervo, mas que nunca tiveram o merecido destaque dentro da instituição. Pouco conhecidas, as obras foram integralmente perdidas no incêndio que destruiu o museu em 2018, o que nos levou a questionar a sua condição de acervo vulnerável, ainda que situado num dos principais equipamentos culturais do país. Embora o museu fosse uma das mais antigas instituições brasileiras, sua autonomia institucional era bastante comprometida, uma vez que ele fazia parte dos equipamentos pertencentes à UFRJ. Seus recursos eram divididos com outros museus da mesma instituição e, como as universidades, via-se restrito ao orçamento do Ministério da Educação. Mesmo que estivéssemos diante de um grande museu, numa das principais capitais brasileiras, sua situação não poderia ser mais vulnerável.

https://doi.org/10.20396/modos.v8i1.8674175
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