Palavras-chave
Academia Imperial de Belas Artes
História das exposições
Escola brasileira
Colecionismo
Como Citar
Dados de financiamento
-
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo
Números do Financiamento 10/09282-0
Resumo
O texto propõe uma contribuição ao campo de estudo da história das exposições de arte e do colecionismo, abordando um episódio significativo da história das exposições da AIBA ainda não suficientemente explorado pela bibliografia: a mostra de Almeida Júnior na Academia, em 1882, e a subsequente compra de três das telas expostas pelo governo imperial, a partir de uma oferta feita pelo artista. Partindo da análise de fontes primárias ainda pouco exploradas pela historiografia da AIBA e do pintor, busca compreender as estratégias que Almeida Júnior lança mão para tentar ter suas obras incluídas na coleção da Academia, inscrevendo a si próprio na tradição daquela instituição e contribuindo à constituição de um corpus de arte nacional. Reconstituindo a exposição de 1882, fazendo uma síntese da sua apreciação pela crítica de época, bem como observando a tentativa de inserção das obras ofertadas no conjunto da galeria da escola, o artigo visa também avaliar qual seria o aporte do artista para o enriquecimento da “nascente”, e controversa, “escola brasileira de pintura”.
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