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Abstract
Ana Maria Tavares’ artwork is generally recognized for establishing a critical dialogue regarding contemporary space, architecture and design. During the 1990s and 2000s, she focused on the configuration of spaces designed for transit and consumption, and their well-designed “traps”. The last decade highlights a redefinition of her artistic trajectory. By analyzing the exhibition Atlântica Moderna: Purus e Negros, held in 2017 at the Museu da Vale in Vitória-ES, this paper addresses the meaning of using crochet in her production. Taking Lina Bo Bardi’s theoretical and architectural work as an important reference, especially her encounter with the Brazilian northeastern “pré-artesanato”, Tavares attributes new layers to the architect’s political and anthropological vision concerning the popular culture in the 1960s, including issues that involve relationships between architecture, landscape and nature.
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