Poetic activism
PDF (Português (Brasil))

Keywords

Política da estética
crítica institucional
coletivos urbanos
arte e política
poética.

How to Cite

NOGUEIRA, Pedro Caetano Eboli. Poetic activism: Transposing the politics from the streets to art sites. MODOS, Campinas, SP, v. 3, n. 1, p. 44–59, 2019. DOI: 10.24978/mod.v3i1.1300. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/mod/article/view/8662938. Acesso em: 22 jul. 2024.

Abstract

This article aims to clarify the links between art and politics in the context of urban activism perpetrated by collectives and exhibited as works of art. We start from the assumption that there would be a poetic nature in these acts that would allow its insertion in the art circles. For that, we observe some urban acts of the collective Frente Três de Fevereiro and Política do Impossível, exhibited in several art shows. We characterize the poetic nature of their works through the theoretical subsidies offered by Jacques Rancière and Roland Barthes, relating it to a refusal of the communicative quality of language. This nature would make possible its transposition to the means of the art, within the scope of what Jacques Rancière comprises by Aesthetic Regime.

https://doi.org/10.24978/mod.v3i1.1300
PDF (Português (Brasil))

References

BARTHES, R. Mitologias. Rio de Janeiro: Difel, 2003.

_____. Aula. São Paulo: Cultrix, 2013.

BEY, H. Taz: Zona Autônoma Temporária. São Paulo: Conrad, 2004.

BORDIN, V. B. Artivismo: borrando as fronteiras entre arte e vida. Revista Zona de Impacto, Porto Velho/Maceió, ano 17, vol. 2 , p. 126-135, julho/dez., 2015.

CAMPBELL, B. Arte para uma cidade sensível. São Paulo: Invisíveis produções, 2015.

_____; TERÇA-NADA!, M. Intervalo, respiro, pequenos deslocamentos: ações poéticas do Poro. São Paulo: Radical Livros, 2011.

COLETIVO APARECIDOS POLÍTICOS. Minimanual da Arte Guerrilha Urbana. Fortaleza: Expressão Gráfica Editora/FUNARTE, 2015.

COLETIVO FRENTE 3 DE FEVEREIRO. Zumbi somos nós. Cartografias do racismo para o jovem urbano. São Paulo. Vai/ Prefeitura de São Paulo, 2007.

COLETIVO POLÍTICA DO IMPOSSÍVEL. Cidade luz: uma investigação no centro de São Paulo. São Paulo: Editora PI, 2008.

DERANTY, J.-P. Jacques Rancière: key concepts. London: Routledge, 2014.

EAGLETON, T. A Ideologia da estética. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1993.

FOUCAULT, M. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal, 1989.

_____. História da sexualidade II: o uso dos prazeres. Rio de Janeiro: Graal, 1990.

_____. Nietzsche, Freud e Marx: Theatrum Philosoficum. São Paulo: Princípio, 1997.

_____. História Da Sexualidade I: a vontade de saber. Rio de Janeiro: Graal, 2001.

_____. Ditos e escritos Vol. V: ética, sexualidade, política. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2004.

_____. As palavras e as coisas: uma arqueologia das Ciências Humanas. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

GONÇALVES, F. N. Poéticas políticas e políticas poéticas: comunicação e sociabilidade nos coletivos artísticos brasileiros. Revista da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação – E-compós, Brasília, v.13, n.1, p.1-14, jan./abr. 2010.

LIMA, Daniel; BORGES, Fabiene; DURANTE, Milena. Brasil 2014 – Copas: cidades em tensão. São Paulo: Invisíveis Produções, 2014.

_____ & TAVARES, Tulio. Nas bordas: nove coletivos, uma cidade. São Paulo: Invisíveis produções, 2011.

MAZETTI, H. Resistências criativas: os coletivos artísticos e ativistas no Brasil. Revista Lugar Comum – Estudos de mídia, cultura e democracia, Rio de Janeiro, n. 25-26, p 105-120, maio-dez., 2008.

MESQUITA, A. Insurgências poéticas: arte ativista e ação coletiva. São Paulo: Annablume editora, 2011.

MIGLIORIN, C. O que é um coletivo? In: BRASIL, André. Teia 2002-2012. Belo Horizonte: Teia, 2012.

MUSSI, J. Z. O espaço como obra: ações, coletivos artísticos e cidade. São Paulo: Annablume, 2014.

PIRES, E. Cidade ocupada. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2007.

RANCIÈRE, J. O Desentendimento: política e filosofia. São Paulo: Ed. 34, 1996a.

_____. O dissenso. In: NOVAES, Adauto (org.). A crise da razão. São Paulo: Companhia das Letras, 1996b.

_____. A partilha do sensível: estética e política. São Paulo: Ed. 34, 2005.

_____. O inconsciente estético. São Paulo: Ed. 34, 2009.

_____. O espectador emancipado. Lisboa: Orfeu Negro, 2010.

_____. O que significa “Estética”. Tradução de R. P. Cabral, 2011. Disponível em: <http://cargocollective.com/ymago/Ranciere-Txt-2>. Acesso em: mar. 2018.

_____. O destino das imagens. Rio de Janeiro: Contraponto, 2012.

_____. Nas margens do político. Lisboa: KKYM, 2014.

REZENDE, R. & SCOVINO, F. Coletivos. Rio de Janeiro: Editora Circuito, 2010.

RIBAS, Cristina. Vocabulário político para processos estéticos. Rio de Janeiro: BY-NCSA/FUNARTE, 2014.

Creative Commons License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.

Copyright (c) 2019 MODOS

Downloads

Download data is not yet available.