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Abstract
Taking as its starting point the documents referring to the dossier Non à la Biennale de São Paulo, a printed device that helped to leverage the collective and international boycott of the São Paulo Biennial in 1969, in reaction to the authoritarian policy of the civil-military regime, this article proposes a discussion on vigilance, censorship and repression of artistic manifestations from the early years of the Brazilian dictatorship until the boycott of the biennial, in order to evaluate their effects and the disagreements around art judgments. By imposing political and moral criteria, disqualifying critical thinking, the regime's authoritarianism interfered with the art circuit and the senses of art.
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