Cultural agent, advertising agent and artist
PDF (Português (Brasil))

Keywords

Danilo Di Prete
Bienal de São Paulo
Autopromoção
Publicidade
Autobiografia.

How to Cite

ROCCO, Renata Dias Ferraretto Moura. Cultural agent, advertising agent and artist: The controversial presence of Italian Danilo Di Prete at the São Paulo’s Biennial. MODOS, Campinas, SP, v. 2, n. 3, p. 09–25, 2018. DOI: 10.24978/mod.v2i3.2026. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/mod/article/view/8663220. Acesso em: 16 jul. 2024.

Abstract

In the historiography of art in Brazil and Italy, the name of the Italian artist Danilo Di Prete is related almost exclusively to the São Paulo’s Biennial. The fact that he was one of the most awarded painters at the show, but not having been endorsed by museums or having been the focus of academic studies, made him bear the label of "biennial-type painter". The focus of our essay, however, is to discuss the artist regardless of the awards or the artworks with which he conquered them, but rather the tools he used to obtain them and how he sought to guarantee that his name would live on. His acting as an agent of himself, based on his experience in the Italian artistic scene and the advertising environment in São Paulo, is a fundamental part of his project. Di Prete is an interesting case study in this sense and gives way to use this kind of interpretation when it comes to other artists, some of whom will be brought to discussion, to deepen our analysis.

https://doi.org/10.24978/mod.v2i3.2026
PDF (Português (Brasil))

References

ABREU, Alzira de; PAULA, Christiane de (coords.). Dicionário histórico-biográfico da propaganda no Brasil, 2007.

ALMEIDA, F. A. O Franciscano Ciccillo. São Paulo: Pioneira, 1976.

ALMEIDA, P. M. de. A próxima Bienal. O Estado de São Paulo, Suplemento Literário, 3 jul. 1965.

ALMEIDA, P. M. de. De Anita ao museu. São Paulo: Terceiro Nome, 2014.

ALAMBERT, F.; CANHÊTE, P. As Bienais de São Paulo: da era do museu à era dos curadores (1951-2001). São Paulo: Boitempo Editorial, 2004.

AMARANTE, L. As Bienais de São Paulo: 1951-1987. São Paulo: Projeto, 1989.

ANDERSON, J.; KUPP, M.; RECKHENRICH, J. Art lessons for the global manager. In: Business Strategy Review, v. 20, n. 1, 2009.

BENZI, F. Arte in Italia tra le due guerre. Turim: Bollati Boringhieri, 2013.

BENTO, A. surpresas da Bienal de São Paulo. Diário Carioca, 26 out. 1951.

BUENO, M. L. O Mercado de galerias e o comércio de arte moderna: São Paulo e Rio de Janeiro nos anos 1950-1960. In: Sociedade e Estado, Brasília, v. 20, n. 2, p. 377-402, mai-ago 2005.

CAMA, L. A. Não conformistas, dissidentes e rebeldes: 80 anos de Standard + Ogilvy no Brasil, 2013.

CARRÀ, C. La mia vita. 2. ed. Milão: Rizzoli, 1943.

“CARTAZES”, seção Notas Locais; s.l., s.d. Recorte de jornal consultado no clipping do Arquivo de Giuliana Di Prete Campari.

CASTELO INAUGURA amanhã a bienal de S. Paulo. Jornal do Brasil, Estado da Guanabara, 3 set. 1965.

CAUQUELIN, A. arte contemporânea: uma introdução. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

CHIARELLI, T. Um modernismo que veio depois. São Paulo: Alameda, 2012.

_____. Arte em São Paulo e o núcleo modernista da coleção. In: Coleção Nemirovsky, 2003, p. 87-90.

COELHO, T. C. O que é ação cultural. São Paulo: Brasiliense, 2001.

COLEÇÃO NEMIROVSKY. São Paulo: MAM, 2003.

COUTO, M. F. M. 1951, Arte e internacionalização: a I Bienal Internacional de São Paulo. In: CAVALCANTI, Ana et alii (orgs.). Histórias da arte em exposições: modos de ver e exibir no Brasil. Rio de Janeiro: Rio Books, 2016, p.131-147.

CRISPOLTI, E. Le esposizioni “Sindacali” in Italia fra le due guerre. In: LACAGNINA, D. (org.). Immagini e forme del potere: arte, critica e istituzione in Italia fra le due guerre. Palermo: Passaggio, 2011.

DE CHIRICO, Giorgio. Memorie della mia vita. Roma: Astrolabio, 1945.

DI CAVALCANTI, E. Reminiscências líricas de um perfeito carioca. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1964.

______. Viagem da minha vida. Vol 1. O testamento da alvorada. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1955.

FABBRINI, R. Para uma história da Bienal de São Paulo: da arte moderna à contemporânea. REVISTA USP, São Paulo, n. 52, dez.-fev. 2001-2002.

FILLIS, I. The theory and practice of visual arts marketing. In: KERRIGAN, F.; FRASER, P.; ÖZBILGIN, M. (eds.). Arts marketing. Burlington: Elsevier Butterworth–Heinemann, 2004.

GALVÃO, P. Considerações sobre a Bienal e os Limões do Primeiro Prêmio. Fanfulla, 31 out. 1951;

GRACIOSO, F.; PENTEADO, J. Propaganda brasileira. São Paulo: Mauro Ivan Marketing Editorial, 2009.

GRAZIOLI, E. Arte e pubblicità. Milano: B. Mondadori, 2001.

Guida Ricciadi: pubblicita e propaganda in Italia. Milano: Edizione Ricciardi, 1936, anno XIV.

JORDÃO, V. P., A grande bomba. O Globo (Estado da Guanabara), 4 set. 1965.

KAWALL, L. E. M. A ideia da Bienal. Folha de S. Paulo, 3 jun. 1979. Ilustrada.

LEITE, J. R. T. (org). José Pancetti, o pintor-marinheiro: estudo crítico-biográfico seguido do catálogo racional de sua obra. Rio de Janeiro: Fundação Conquista, 1979.

LEJEUNE, P. O pacto autobiográfico: de Rousseau à internet. Belo Horizonte: UFMG, 2014.

LOPES, A. Reações e contradições da crítica à encenação pictórica de Georges Mathieu no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, ARTELOGIE, 2016. Disponível em: ˂https://journals.openedition.org/artelogie/578˃

MAFTEI, M. Introduction. In: _____ The fiction of autobiography: Reading and writing identity. New York; London: Bloomsbury Publishing, 2013.

MAGALHÃES, A. G. A Bienal de São Paulo, o debate artístico dos anos 1950 e a constituição do primeiro museu de arte moderna do Brasil. In: Museologia & Interdisciplinaridade: Revista do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da Universidade de Brasília, v. 1, n. 7, out–nov 2015.

_____. Classicismo moderno: Margherita Sarfatti e a pintura italiana no acervo do MAC USP. São Paulo: Alameda, 2016.

MARCADÃ, B. Pretentious? Moi? Document: Georges Mathieu. Tate Etc., issue 18, Spring 2010.

MARTINS, I. Duas entrevistas oportunas. Correio Paulistano, São Paulo, 14 nov. 1948.

_____. “Os pintores, testemunhas de seu tempo” e a Bienal. Correio Paulistano, 31 out. 1951.

MAURÍCIO, J. (1959). Impressões apressadíssimas (também) sobre o ‘caso Mathieu’ no Museu de Arte Moderna. Correio de Manhã. Rio de Janeiro, 01 dez. (2º Caderno).

Mostra delle opere concorrenti al Premio Nazionale di Pittura Golfo de La Spezia. La Spezia: Casa d’Arte, 1933.

MUÑIZ JR.; NORRIS, T.; FINE, G. Marketing artistic careers: Pablo Picasso as brand manager. European Journal of Marketing, v. 48, n. 1/2, 2014, p. 69-70. Disponível em: <https://www.researchgate.net/publication/275110068_Marketing_artistic_careers_Pablo_Picasso_as_brand_manager>.

OLIVEIRA, R. Bienal de São Paulo: impacto na cultura brasileira. In: São Paulo em Perspectiva, São Paulo, v. 15, n. 3, p. 18-28, jul. 2001. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-88392001000300004&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 23 mar. 2017.

OLIVEIRA, Sérgio Ricardo Góes. Cinco décadas de marketing. In: GV-Executivo, v. 3, n. 3, p. 37-43, jan. 2004. Disponível em: <http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/gvexecutivo/article/view/34682/33486>.

PENTEADO, Y. Tudo em cor-de-rosa. São Paulo: Edição da autora, 1977.

PERREY, J.; FREUNDT, T.; SPILLECKE, D. Power brands: measuring, making and managing brand success. Weinheim: Wiley–VCH, 2015.

ROCCO, R. D. F. M. Considerações sobre a I Bienal de São Paulo: uma correspondência de Marco Valsecchi a Rodolfo Pallucchini. Revista de História da Arte e Arqueologia, Campinas, n. 25 [no prelo].

RODNER, V. L.; KERRIGAN, F. The art of branding: lessons from visual artists, 2014. Disponível em: <https://www.researchgate.net/publication/277249077>.

SALARIS, C. Il futurismo e la pubblicità. Milano: Lupetti & Co., 1986.

SCHIANO, G. Paradigmi autobiografici: Ramón Gómez de la Serna, Christopher Isherwood, Michel Leiris, Alberto Savinio, 2014.

SCHROEDER, J. E. The artist and the brand. European Journal of Marketing, v. 39, n. 11/12, 2005.

SEVERINI, G. Tempo de “L’Effort Moderne”: La vita di un pittore. Firenze: Nuovedizioni E. Vallecchi, 1968.

______. Tutta la vita di un pittore. Milão: Garzanti, 1946.

SILVA, J. A. Romance de minha vida. São Paulo: MAM-SP, 1949.

VERDONE, E.; ARDICCIONI, R. Depereclame: l’arte dell’avvenire sarà potentemente pubblicitaria: riflessioni intorno al manifesto di Fortunato Depero: Il futurismo e l’arte pubblicitaria, 1927. Disponível em: <https://www.academia.edu/3632989/Depereclame_Larte_dellavvenire_sarà_potentemente_pubblicitaria_._Riflessioni_intorno_al_manifesto_di_Fortunato_Depero_Il_Futurismo_e_larte_pubblicitaria_1927˃.

VIANI, L. Il figlio del pastore: Romanzo. Milão: Alpes, 1930.

______. Parigi. Milão: F.lli Treves, 1925.

VIII Bienal de São Paulo. São Paulo: Fundação Bienal de São Paulo, 1965.

WARNOCK, M. Georges Mathieu’s battle of the Bouvines, 1954. Art Forum, Summer, 2011.

WEIKOP, C. Ernst Ludwig Kirchner as his own critic: the artist’s statements as stratagems of self-promotion. Forum for Modern Language Studies, vol. 48, No. 4, 2012.

ZANINI, W. História geral da arte no Brasil. São Paulo: Instituto Moreira Salles, 1983. Volume 2.

Creative Commons License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.

Copyright (c) 2018 MODOS

Downloads

Download data is not yet available.