Illusions of Totality. Global Contemporaneity and the Condition of the Museum
PDF (English)

Palavras-chave

Contemporâneo
digitalização
global
universalidade
museu universal.

Como Citar

OSBORNE, Peter. Illusions of Totality. Global Contemporaneity and the Condition of the Museum: Global Contemporaneity and the Condition of the Museum. MODOS: Revista de História da Arte, Campinas, SP, v. 2, n. 3, p. 91–100, 2018. DOI: 10.24978/mod.v2i3.1862. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/mod/article/view/8663225. Acesso em: 28 mar. 2024.

Resumo

Este artigo considera os efeitos sobre os museus de arte da condição histórica de uma contemporaneidade global, à qual estão hoje sujeitos. A principal diferença, argumenta-se, diz respeito às formas de universalidade que os museus de arte articulam e às quais aspiram. O artigo parte de uma breve revisão da cada vez mais comum "crítica do museu" empreendida nas últimas décadas, que é uma crítica da concepção de um "museu universal" do século XIX. Ele procede refletindo sobre o caráter duplo e homólogo do projeto de totalidade desta concepção – a obra de arte como uma totalidade e a história como uma totalidade – em contraste com a heterogeneidade teórica das formas de unidade das categorias de periodização que são desenvolvidas pela história da arte hoje. As formas de totalidade herdadas revelaram-se projeções ilusórias ou fictícias. Entretanto, argumenta-se, em vez de representar uma dissolução da aspiração à universalidade do museu, como tal, essas formas heterogêneas transformaram-se em elementos de um novo construtivismo epistemológico e político em curso, por meio do qual identidades culturais são criadas. Os novos museus da contemporaneidade global trazem assim à autoconsciência a necessidade das "ilusões da totalidade" envolvidas tanto na experiência artística com na histórica, juntamente com sua qualidade essencialmente imaginária.

https://doi.org/10.24978/mod.v2i3.1862
PDF (English)

Referências

ADORNO, T.W. Aesthetic theory. Trans. Robert Hullot-Kentor, Minnesota University Press, 1997.

BELTING, H. The invisible masterpiece: The Modern Myth of Art. London: Reaktion, 2001.

CRIMP, D. On the museum’s ruins. Cambridge MA and London: MIT Press, 1993.

GROYS, B. The logic of equal aesthetic rights. In: _____. Art Power. Cambridge MA and London: MIT Press, 2008.

GROYS, B. The politics of equal aesthetic rights. In: ALLIEZ, E.; OSBORNE, P. (eds.). Spheres of action: art and politics. London: Tate Publishing, 2013.

KITTLER, F. Museums on the digital frontier. In: KEANAN, T. (ed.). The ends of the museum. Barcelona: MACBA, 1996.

OSBORNE, P. To each present, its own prehistory – on Tate Britain and ‘British art’. In: NOACK, R. Agency, Ambivalence, analysis: approaching the museum with migration in mind. Mela Books, Politecnico di Milano, Dipartimento di Progettazione dell’Architettura, 2013, p. 21–32.

OSBORNE, P. Anywhere or not at all: philosophy of contemporary art. London and New York: Verso, 2013.

OSBORNE, P. The postconceptual condition: critical essays. London and New York: Verso, 2018.

SMITHSON, R. Some void thoughts on museums. In: Robert Smithson: The collected writings. Berkeley and Los Angeles: University of California Press, 1996.

Creative Commons License

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.

Copyright (c) 2018 MODOS

Downloads

Não há dados estatísticos.