Das reconfigurações contemporâneas do(s) sistema(s) da arte
PDF

Arquivos suplementares

PDF

Palavras-chave

Sistema da arte
Regras da arte
Fluxos
Redes
Ecossistema.

Como Citar

FETTER, Bruna Wulff. Das reconfigurações contemporâneas do(s) sistema(s) da arte. MODOS: Revista de História da Arte, Campinas, SP, v. 2, n. 3, p. 102–119, 2018. DOI: 10.24978/mod.v2i3.1077. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/mod/article/view/8663230. Acesso em: 16 abr. 2024.

Resumo

Buscando complexificar o conceito de sistema da arte na contemporaneidade, este artigo apresenta algumas de suas principais características e mecanismos de operação nas últimas décadas. Para tanto e a partir das três esferas elementares de legitimação, o tripé produção-distribuição-consumo, atores e situações foram sendo adicionados para dar conta da realidade atual, como o papel do curador ou da feira de arte. Nesse sentido, aponto como a noção de rede e a compreensão dos fluxos típicos do cenário globalizado reconfiguram a estrutura do sistema e afetam as relações de poder existentes. Tendo em mente questões geopolíticas e as especificidades das distintas paisagens, apresento a ideia da pluralidade de sistemas da arte, reforçada pela analogia com o conceito de ecossistema, para compor uma modelagem conceitual atualizada do que o termo sistema da arte engloba hoje.

https://doi.org/10.24978/mod.v2i3.1077
PDF

Referências

ARTPRICE. Relatório anual da Artprice de 2012. Disponível em: <http://web.artprice.com/AMI/AMI.aspx?id=MzIxNTExOTM3OTU1Nzk>. Acesso em: 10 jun. 2016.

BOURDIEU, P. A produção da crença: contribuição para uma economia dos bens simbólicos. São Paulo: Zouk, 2002.

_____. As regras da arte. São Paulo: Cia. das Letras, [1995] 2010.

BUENO, M. L. Artes plásticas no século XX: modernidade e globalização. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 1999.

BULHÕES, M. A. Lacunas como ponto de partida. In: _____. Artes plásticas no Rio Grande do Sul: pesquisas recentes. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 1995.

CAUQUELIN, A. Arte contemporânea: uma introdução. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

CANCLINI, N. G. A sociedade sem relato: antropologia e estética da iminência. São Paulo: EDUSP, 2012.

DI MAGGIO, P. J.; POWELL W. W. The Iron Cage Revisited: Institucional isomorphism and collective rationality in organizational fields. In: American Sociological Reviews, Vol. 48, N. 2 (Apr, 1983), pp. 147-160.

FETTER, B. W. Narrativas Conflitantes e Convergentes: as feiras e os ecossistemas contemporâneos da arte. Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da UFRGS. Porto Alegre: 2016.

GRAW, I. High Price: Art Between the Market and Celebrity Culture. Berlin: Sternberg Press, 2009.

_____. The Gallerist’s Hat. In: Texte Zur Kunst. 24/12/2014. Jahrgang, Heft 96, p. 82-97.

LATOUR, B. Reagregando o social/ Bruno Latour. Salvador: Edufba, 2012; Bauru, São Paulo: Edusc, 2012.

LIPOVETSKY, G; SEROY, J. A estetização do mundo: Viver na era do capitalismo. São Paulo: Cia. das Letras, 2015.

MOULIN, R. O mercado da arte: mundialização e novas tecnologias. Porto Alegre: Zouk, 2007.

QUEMIN, A.; FIALHO, A. L. O valor da obra de arte. São Paulo: Metalivros, 2014.

RICKLEFS, R. E. A economia da natureza. 6a edição, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.

SIMON, J. Neomaterialism. Berlin: Sternberg Press, 2013.

SHINER, Larry. La invención del arte - una historia cultural. Barcelona, Buenos Aires, México: Paidós Estética 36, 2010.

VELTHUIS, O. The contemporary art market between stasis and flux. In: LIND, M.; VELTHIUS, O. (orgs.). Contemporary art and its commercial markets: A report on current conditions and future scenarios. Berlin: Sternberg Press, Tensta Konsthall, 2012.

Creative Commons License

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.

Copyright (c) 2018 MODOS

Downloads

Não há dados estatísticos.