Da grade múltipla da montagem
PDF (Português (Brasil))

Palabras clave

Arte e representação
Imagem e grade
Arte contemporânea.

Cómo citar

COSTA, Luiz Cláudio da. Da grade múltipla da montagem: Perspectivas para a imagem crítica na contemporaneidade. MODOS, Campinas, SP, v. 1, n. 2, p. 98–112, 2017. DOI: 10.24978/mod.v1i2.761. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/mod/article/view/8662355. Acesso em: 17 ago. 2024.

Resumen

O artigo investiga uma possível genealogia do uso do sistema gradeado de imagens feito por artistas desde os anos 1990. Desenvolvida pelo pensamento visual clássico, a grade de representação do visível sofre transformações até que artistas pós-cubistas desenvolvem um quadro modular abstrato, ao qual Mondrian renunciará, a partir de certo momento de sua trajetória, em favor do quadro-diagrama. Essa história linear é, contudo, ainda mais complexa, com outros desvios críticos Entre os artistas das vanguardas históricas – do construtivismo ao surrealismo –, surgem modalidades de quadros múltiplos realizados pela montagem de imagens fotográficas. Nos anos 1960/1970, o quadro múltiplo ressurge na Pop Art, sendo transformado pela Arte Conceitual e pela geração do final do século XX. Insisto no termo grade para não acolher ideias de rupturas históricas definitivas, mas tampouco defendo ideias de evolução. 

https://doi.org/10.24978/mod.v1i2.761
PDF (Português (Brasil))

Citas

BAUDELAIRE, Charles.Critique d’art.Paris: Gallimard, ALBERRO, Alexander. Preface. “Reconsidering Conceptual Art”. 1966-1977. In: ALBERRO, Alexander. STIMSON, Blake. Conceptual art: a critical anthology. Cambridge: Massachusetts Institute of Technology, 1999.

BARRIO, Artur. Artur Barrio: A metáfora dos fluxos, 2000/1968. Rio de Janeiro: Paço das Artes, s/d.

BLANCHOT, Maurice. Duas versões do imaginário. In: O espaço Literário. Rio de Janeiro: Rocco, 1987.

BOIS, Yve-Alain. Painting as model. London, Cambridge: The MIT Press, 1995.

BUCHLOH, Benjamin; RICHTER, Gerhard. Interview with Benjamin Buchloh. In: Harrison, Charles; Wood, Paul (Org.). Art in theory: 1900-1990: an anthology of changing ideas. Oxford; Malden: Blackwell, 1992.

BUCHLOH, Benjamin. Atlas de Gerhard Richter: o arquivo anômico. Arte & Ensaios, Rio de Janeiro, n.19, p.194-209, 2009.

_____________. Atlas, Warburg’s paragon? The end of collage and photomontage in postwar Europe. In: SCHAFFNER, Ingrid; WINZEN, Mathias. Deep Storage: collecting, storing, and archiving in art. New York, Munich: Prestel-Verlag, 1998 (catálogo).

____________. From faktura to factography. October, Vol. 30, Autumn, The MIT Press, 1984.

BUREN, Daniel. Advertência. In: FERREIRA, Glória. COTRIM, Cecília. (Org.). Escritos de artista: anos 60/70. Rio de Janeiro: Zaar, 2006.

CARSON, Juli. Roberto Jacoby’s 1968: El culo te abrocho. http://uag.arts.uci.edu/sites/default/files/RobertoJacoby_0.pdf. Último acesso em 22 dez. 2016.

COSTA, Luiz Cláudio. A fábrica do sensível: as imagens contraditórias da arte. In: Vis: Revista do Programa de Pós-Graduação em Artes. V. 14, n. 2, 2016.

________________. A gravidade da imagem: arte e memória na contemporaneidade. Rio de Janeiro: Quartet, 2014

DIDI-HUBERMAN, George. Imagens, apesar de tudo. Lisboa: KKYM, 2012.

_____________. Atlas ou le gai savoir inquiet. L’oeil de l’histoire 3. Paris: Minuit, 2011.

_____________. O que vemos, o que nos olha. São Paulo: Ed. 34, 1998.

EDWARDS, Steve. Martha Rosler: The Bowery in two inadequate descriptive systems. London: Afterall, 2012.

FOSTER, HAL.O retorno do real: a vanguarda no final do século XX.São Paulo: Cosac Naify, 2014.

____________. Compulsive Beauty. Cambridge, London: The MIT Press, 1993.

FRIED, Michael. Art and objecthood. In: BATTOCK, Gregory. Minimal Art: A critical anthology. New York: E. P. Dutton & Co., Inc., 1968.

GREENBERG, Clement. Pintura modernista. In: FERREIRA, Glória. COTRIM, Cecília. (Org.). Clement Greenberg e o debate crítico. Rio de Janeiro: Zaar, 2001.

KAPROW, Allan. O legado de Jackson Pollock. In: FERREIRA, Glória. COTRIM, Cecília. (Org.). Escritos de artista: anos 60/70. Rio de Janeiro: Zaar, 2006.

KOSUTH, Joseph. Art after philosophy anda after. Collected Writings, 1966-1990. Cambridge, London: MIT Press, s/d.

KRAUSS, Rosalind. Caminhos da escultura moderna. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

_______________. The originality of the avant-garde and other modernist myths.Cambridge, Massachusetts, MIT Press, 1994.

LEWITT, Sol. Parágrafos sobre a Arte Conceitual. In: FERREIRA, Glória. COTRIM, Cecília. (Org.). Escritos de artista: anos 60/70. Rio de Janeiro: Zaar, 2006.

LYOTARD, Jean-François. O inumano: considerações sobre o tempo. Lisboa: Estampa, 1990.

OITICICA, Hélio. Hélio Oiticica. Rio de Janeiro: Secretaria Municipal de Cultura, Projeto Hélio Oiticica, 1996. (Catálogo).

PIMENTEL, Leandro. O inventário como tática: a fotografia e a poética das coleções. Rio de Janeiro: Contra Capa, 2014.

POIVERT, Michel. L’image au service de la Révolution. Photographie, surréalisme, Politique. Le Point du Jour, 2006.

QUILES, Robert R. Dead Boars, Viruses, and Zombies: Roberto Jocoby’s Art History. http://artjournal.collegeart.org/?p=5743. Último acesso em 22 dez. 2016.

RICKEY, George. Construtivismo: origens e evolução. São Paulo: Cosac & Naify, 2002.

ROBERTS, John. Photography, iconophobia and the ruins of conceptual art. In: ROBERTS, John (Org.). The impossible document: photography and conceptual art in Britain, 1966-1976. London: Camera Work, 1997.

STELLA, Frank. JUDD, Donald. Questões para Stella e Judd. In: FERREIRA, Glória. COTRIM, Cecília. (Org.). Escritos de artista: anos 60/70. Rio de Janeiro: Zaar, 2006.

XAVIER, Ismail. Eisenstein: a construção do pensamento por imagens. In: NOVAES, Adauto. Artepensamento. São Paulo: Companhia das Letras, 1994.

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.

Derechos de autor 2018 MODOS

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.