Toward a Common Configurative Impulse
PDF (English)

Palavras-chave

Mário Pedrosa
Arte concreta
Arte virgem
Psiquiatria
Gestaltung

Como Citar

CABAÑAS, Kaira M. Toward a Common Configurative Impulse. MODOS: Revista de História da Arte, Campinas, SP, v. 5, n. 1, p. 115–127, 2021. DOI: 10.20396/modos.v5i1.8664006. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/mod/article/view/8664006. Acesso em: 20 abr. 2024.

Resumo

A teorização do crítico de arte brasileiro Mário Pedrosa sobre o poder afetivo da arte, segundo a qual o contrato relacional com o espectador não é nem racional nem puramente visual, mas impregnado de sentimento, foi decisiva para a compreensão da abstração geométrica como expressiva, nos anos 1950. “Em direção a um impulso configurativo comum” volta-se para outro modernismo, aninhado ao lado dos geométricos que viriam a definir a estética dos artistas associados à Arte Concreta, naqueles anos. Além da Arte Concreta, o modernismo de Pedrosa também englobou a produção criativa de diversos praticantes, entre eles, artistas populares, artistas autodidatas e pacientes psiquiátricos (este último é o tema de meu livro Learning from Madness: Brazilian Modernism and Global Contemporary Art). Com isso em mente, este texto investiga as origens históricas e discursivas deste modernismo inclusivo e como a adoção de Pedrosa de diferentes subjetividades artísticas exige uma mudança na historiografia do modernismo brasileiro em meados do século.

https://doi.org/10.20396/modos.v5i1.8664006
PDF (English)

Referências

BÔAS, G. V. A estética da conversão: O ateliê do Engenho de Dentro e a arte concreta carioca (1946–1951). Tempo Social, revista de sociologia da USP 20, n. 2, p. 197–219, nov. 2008.

BRUN, B. De l’homme du commun à l’art brut: “Mise au pire” du primitivisme dans l’œuvre de Jean Dubuffet: Jean Dubuffet et le paradigme primitiviste dans l’immédiat après-guerre (1944–1951). Ph.D. Dissertation (École doctorale Milieux, cultures et sociétés du passé et du présent) - Nanterre, 2013.

BRUN, B. D’un mythe son négatif: du poids de l’historiographie surréaliste dans les manières d’appréhender l’Art Brut de Jean Dubuffet aujourd’hui. In : BOISSIERE, A. ; BOULANGER, C. ; FAUPIN, S. (Eds.) Mythologies et mythes individuels à partir de l’art brut. Presses Universitaires du Septentrion, 2014.

CABAÑAS, K. M. Learning from Madness: Mário Pedrosa and the Physiognomic Gestalt. October 153 (Summer), p. 42–64, 2015.

CABAÑAS, K. M. A Strategic Universalist. In: Mário Pedrosa, an Anthology: Primary Documents. New York: The Museum of Modern Art, 2015.

CABAÑAS, K. M. Learning from Madness: Brazilian Modernism and Global Contemporary Art. Chicago: University of Chicago Press, 2018.

CABAÑAS, K. M. O Monolinguismo do Global, O que nos faz pensar, v.26, n.40, june 2017, p.199-134. Disponível em: http://www.oquenosfazpensar.fil.puc-rio.br/index.php/oqnfp/article/view/552.

DIONISIO, G. H. O Antídoto do Mal: Crítica de arte e loucura na modernidade brasileira. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2012.

DUBUFFET, J. L’Art Brut préféré aux arts culturels. Paris: Galerie René Drouin, 1949.

FERREIRA, G.; HERKENHOFF, P. (Eds.). Mário Pedrosa, an Anthology: Primary Documents. Trans. Stephen Berg. New York: The Museum of Modern Art, 2015.

FOSTER, H. Blinded Insights. In: FOSTER, H. Prosthetic Gods. Cambridge, MA: MIT Press, 2004, p. 192–223.

FOUCAULT, M. Power. In: FAUBION, J.D. (Ed.). Trans. Robert Hurley. Essential Works of Foucault 1954–1984, series editor Paul Rabinow, volume 3, 1994. New York: The New Press, 2000, p.157–175.

INSTITUTO MOREIRA SALLES. Raphael e Emygdio: Dois Modernos No Engenho de Dentro. São Paulo: IMS, 2012.

MARTINS, S. B. Constructing an Avant-Garde: Art in Brazil, 1949–1979. Cambridge: MIT Press, 2013.

MELLO, L. C. Nise da Silveira: caminhos de uma psiquiatra rebelde. Rio de Janeiro: Automatica, 2014.

PEDROSA, M. Arte, forma e personalidade: 3 estudos. São Paulo: Kairós, 1979.

PEIRY, L. Art Brut: The Origins of Outsider Art. Trans. James Frank.Paris: Flammarion, 2001.

PRINZHORN, H. Artistry of the Mentally Ill. Trans. Eric von Brockdorff. New York: Springer-Verlag, 1995.

RILEY, L.; POMPEU E SILVA, J. O. (Eds.) Marcas e memórias: Almir Mavignier e o ateliê de pintura de Engenho de Dentro. Campinas: Komedi, 2012.

VOLMAT, R. L’Art psychopathologique. Paris: Presses Universitaires de France, 1956.

Creative Commons License

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.

Copyright (c) 2021 Kaira M. Cabañas

Downloads

Não há dados estatísticos.